Thainá Letícia, aluna do Colégio Estadual Vanilde Natalino Mattos, conquistou a sonhada vaga em um dos vestibulares mais disputados do país

Mais um resultado especial, para dar muito orgulho a toda a comunidade escolar estadual. A jovem Thainá Letícia Gomes Ribeiro, de 18 anos, aluna do Colégio Estadual Vanilde Natalino Mattos, no Parque Aeroporto, em Macaé, foi aprovada em um dos mais importantes e disputados processos seletivos do país e vai cursar Direito na renomada Universidade de São Paulo (USP). Com muita dedicação, ela conquistou a vaga na instituição de ensino, que possui o melhor curso de Direito do Brasil, de acordo com especialistas.

 – Fiquei muito feliz quando vi meu nome na primeira chamada e, mesmo ao longo do ano, duvidando muitas vezes se conseguiria alcançar esse objetivo. O esforço, o apoio dos meus pais e o fato de ter aberto mão de algumas coisas para focar nos estudos deram, finalmente, resultado – afirmou Thainá Letícia.

 A jovem sempre sonhou em cursar Direito, mas o foco na Universidade de São Paulo começou no Ensino Médio, sempre encorajada por seus professores e colegas.

 – Quando decidi que queria estudar na USP, comecei a pesquisar sobre a universidade e as oportunidades que ela poderia me oferecer e tive certeza de que queria tentar. Acho que o mais importante é não fazer comparações e não ter como referência estática algum perfil de candidato perfeito, que precisa ser a definição de gênio e ter estudado nas melhores escolas, além de desconstruir a ideia de que a USP é "elitista" e inatingível. Nem todo esforço é garantia de recompensa, mas só é possível saber tentando – aconselhou a estudante.

 A escola, localizada em uma zona periférica de Macaé, está em festa e colhe frutos do excelente trabalho realizado. Além de Thainá Letícia, o colégio teve alunos aprovados em diversos cursos de universidades públicas. E os alunos creditam o excelente desempenho ao projeto pedagógico realizado na instituição.

 – Cada docente possui a capacidade de deixar um impacto singular na vida de um estudante. Não apenas pelas disciplinas lecionadas, mas também pelos valores, planos de vida, incentivo e força ao longo de toda a caminhada estudantil. Venho aqui agradecer aos meus professores, que foram fundamentais na minha formação, tanto para descobrir o que eu queria quanto para me ajudar a conseguir. Também agradeço a todos os funcionários que fizeram essa estrutura e organização escolar, para que eu e muitos mais possamos nos formar e seguir nossos sonhos na universidade – disse Gabriela Roberta Cunha de Souza, de 18 anos, aprovada em Matemática na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Para o diretor-geral, Fabrício Paes, esses bons resultados se devem ao empenho de todo o corpo docente e às ações diferenciadas desenvolvidas na unidade.

 – O colégio passou por uma grande transformação, iniciada por volta de 2017, quando professores da unidade se reuniram e decidiram adotar estratégias e esforços para melhorar o ambiente escolar. A escola é localizada na Barra de Macaé e recebe alunos de bairros com grande vulnerabilidade social. O sucesso dos nossos alunos no atual vestibular não é um milagre e, sim, resultado de um “pacto” entre a equipe diretiva, equipe docente e comunidade escolar, aliada a melhoria da infraestrutura da escola para oferecer mais conforto e condições de trabalho. Comemoramos o sucesso de cada aluno, pois educar é isso, e ver nossos educandos realizar seus sonhos também faz parte dos nossos sonhos – destacou o diretor.

 E os alunos reconhecem o valor da escola estadual neste momento de conquista e realização.

 – Passar pelo Ensino Médio estudando em uma escola pública foi uma experiência transformadora. Aprendemos a ser resilientes e a valorizar cada oportunidade. Entrar na universidade foi um sonho realizado, fruto de muito esforço, noites estudando e foco no meu objetivo. Contar com professores dedicados foi essencial para minha formação. Essa trajetória me fez enxergar o valor da educação como ferramenta de transformação e reforçou minha vontade de continuar lutando por um futuro melhor – concluiu Gabriel Gomes da Silva Ribeiro, de 18 anos, aprovado para engenharia elétrica no Instituto Federal Fluminense (IFF)

Gabriela Roberta Cunha de Souza, de 18 anos, aprovada em Matemática na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) - Divulgação - Seeduc-RJ

*Incentivo para a preparação dos alunos*

 A Secretaria de Estado de Educação vem trabalhando para auxiliar os estudantes na preparação para o Enem e demais exames de seleção neste ano de 2025.Um desses projetos é o Projeto Enem RJ - Estudo Play, uma plataforma gratuita e voltada para estudantes do 3º ano do ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) e oferecerá material didático digital e videoaulas.

 – Sabemos que um ambiente de bons resultados se constrói com muito trabalho, dedicação, diálogo e disciplina.  É um orgulho ver nossos jovens conquistando vagas nas melhores universidades.  A missão da Secretaria de Estado de Educação é encontrar mecanismos que busquem sempre oferecer uma educação pública de qualidade para toda a comunidade escolar. Esse resultado é fruto de tudo que estamos fazendo pela educação do estado – enfatizou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

Secretaria de Estado de Educação vem desenvolvendo projetos que tem ajudado estudantes a terem bom desempenho durante as provas

Um resultado para se comemorar. Os alunos da rede estadual de ensino obtiveram excelente desempenho em um dos vestibulares mais importantes do país, o da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), e alcançaram a tão sonhada vaga na instituição pública de ensino. Dentre os grandes destaques estão as estudantes Ísis Mariane Pinheiros Cardoso, do Ciep 201 Aarão Steinbruch, de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; Julia Nunes, do Ciep 129 José Maria Nanci, de Itaboraí; e Melyssa Souza Rodrigues da Silva, do Colégio Estadual Professor Daltro Santos, de Bangu, que conquistaram o primeiro lugar em suas áreas. Um orgulho para toda a comunidade escolar e para a Secretaria de Estado de Educação que, cada vez mais, vem desenvolvendo projetos, como simulados e foco em redação, que tem ajudado os alunos a conquistarem uma vaga em universidades públicas. 

Ísis Mariane Pinheiros Cardoso, de 18 anos, que concluiu seus estudos no Ciep 201 Aarão Steinbruch, de Duque de Caxias, alcançou o primeiro lugar em Ciências Sociais.

– Participar das ações e dos projetos da minha escola foi fundamental para o meu crescimento e para o meu descobrir de possibilidades. Foi graças ao CIEP 201 que eu descobri que posso ser muito além do que a sociedade nos impõe. Essa conquista não só minha, mas de todos que tiveram comigo nesta caminhada – declarou a jovem.

Estudante da mesma unidade, em Duque de Caxias, Natã Rodrigues, de 17 anos, também é só felicidade por sua conquista. Ele foi aprovado em Ciências Sociais na Uerj e conquistou nota 940 na redação do Enem.

– É uma grande vitória, graças a tudo que eu pude aprender durante esses 3 anos de Ensino Médio. Sou muito grato aos meus professores e à escola, foi graças a eles que esta conquista se tornou possível – disse o jovem. 

O primeiro lugar também é motivo de muito orgulho para Julia Nunes, de 18 anos, que concluiu o Ensino Médio no Ciep 129 José Maria Nanci, em São Gonçalo. Aprovada no curso de História neste disputadíssimo vestibular, ela já planeja o futuro.

– Desde o início dessa jornada, sempre tive a certeza de que a educação é o caminho para transformar a sociedade. Essa conquista não foi só minha. Ela reflete o apoio incondicional de minha família, amigos e professores, que acreditaram em mim e me ajudaram a seguir em frente, mesmo nos momentos mais desafiadores. Ser aprovada em primeiro lugar não é apenas um prêmio pelo esforço individual, mas também um reflexo da importância de se dedicar com propósito ao que se faz. Estou muito ansiosa para iniciar essa jornada acadêmica na Uerj, no caminho para a construção de uma sociedade melhor – destacou a estudante.

Júlia Nunes / Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

Exemplo e motivação

O primeiro lugar em Oceanografia da Uerj também foi de uma aluna da rede estadual. Melyssa Souza Rodrigues da Silva, de 18 anos, que cursou o Ensino Médio no Colégio Estadual Professor Daltro Santos, de Bangu, emocionou a todos na escola da Zona Oeste. Na unidade, ela é vista como um grande exemplo e motivação para todos que estão em busca de grandes conquistas no futuro.

 – Não tem muito segredo para esta conquista. É preciso ter fé e correr atrás. É cansativo em muitos dias, e em algumas semanas seu corpo e cérebro gritam a palavra "cama", mas no final vale a pena. Estudei muito para ter uma boa nota e conseguir a aprovação. Não imaginava esse primeiro lugar, mas me dediquei muito para isso. Se esforce, estude, descanse um pouco também, afinal o maior beneficiado com os seus resultados será você mesmo – aconselhou a futura oceanógrafa.

 O diretor-geral da unidade, Ricardo Samaha, comemorou a conquista de Melyssa.

 – É muita alegria e orgulho. Vale a pena o nosso empenho e profissão por causa destes alunos que levam a sério o estudo. Somos de uma região muito carente, e isso acaba nos dando ainda mais determinação e foco. Temos certeza que as próximas gerações, inspirados pela Melyssa, terão muito sucesso – celebrou.

Projeto Enem

A Secretaria de Estado de Educação vai lançar, em 2025, diversas ações para preparar os alunos para Enem. Um desses projetos é o Projeto Enem RJ- Estudo Play, uma plataforma gratuita e voltada para estudantes do 3º ano do ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) e oferecerá material didático digital e videoaulas.

– A missão da Secretaria de Estado de Educação é encontrar mecanismos que buscam sempre oferecer uma educação pública de qualidade para toda a comunidade escolar. Sabemos que um ambiente de bons resultados se constrói com muito trabalho, dedicação, diálogo e disciplina. É um orgulho ver nossos jovens conquistando vagas nas melhores universidades, principalmente porque este resultado é fruto de tudo que estamos fazendo pela educação do estado – enfatizou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

Determinação faz parte do Plano de Contingências para as Chuvas Intensas, elaborado pelo Governo do Estado

Com o período de chuvas se aproximando e a possibilidade de abertura de pontos de apoio e abrigo, a Secretaria de Estado de Educação terá participação ativa no Plano de Contingências para as Chuvas Intensas 2025. A medida faz parte do pacote de ações determinadas pelo governador Cláudio Castro, e que prevê o uso das escolas, caso seja necessário.

A determinação é que todas as unidades da rede estadual fiquem de prontidão para que seus gestores as abram a qualquer hora do dia ou da noite. O objetivo é que as unidades escolares contribuam para a segurança dos moradores do entorno e da comunidade escolar, abrigando, em um primeiro momento, desabrigados. Além de abrigo, as escolas podem servir ainda como pontos de coleta e distribuição de donativos e base para forças de segurança. A rede estadual, composta por 1.233 unidades de ensino, é um ponto importante para a população e para as forças de resgate e apoio.

Foto:  Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

Nesta semana, o governador Cláudio Castro anunciou que foram investidos R$ 8 bilhões para prevenir e mitigar cada vez mais os desastres causados pelas fortes tempestades de verão. O planejamento envolve diversas secretarias e órgãos estaduais e, de forma inédita, as concessionárias de gás, energia e água, fortalecendo a capacidade de resposta em situações críticas. 

— Além da importância pedagógica, a escola sempre foi e sempre será vista como um local de acolhimento. Nossas portas são sinônimo de receptividade e de segurança e em um eventual caso de emergência não será diferente — afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

Foto:  Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

Ponto focal

No ano passado, todas as unidades escolares também ficaram de prontidão e algumas delas foram fundamentais para ajudar a socorrer as vítimas das chuvas em diferentes pontos do estado, como ocorreu na Região Serrana e Noroeste Fluminense.

Em Petrópolis, os colégios estaduais Princesa Isabel, no Quitandinha e Rui Barbosa, no Alto da Serra, junto com os Cieps 137 - Cecilia Meireles, em Corrêas e 038 - Santos Dumont, no bairro Independência, receberam vítimas e donativos, além de abrigarem os Bombeiros, a Defesa Civil e outros órgãos de apoio que encontraram nas estruturas da Educação um local seguro. 

As escolas também abriram as portas em outros municípios afetados como Duque de Caxias, Cachoeiras de Macacu, Campos dos Goytacazes e Bom Jesus do Itabapoana, que atuaram da mesma maneira.

Além disso, servidores da pasta ajudaram na cozinha, na limpeza, na organização e na distribuição das doações, muitas das quais foram arrecadadas pela própria rede. O programa Seeduc + Perto, que leva serviços da Educação para a comunidade escolar como segunda via de documentos, também entrou em ação para auxiliar as vítimas.

Determinação faz parte do Plano de Contingências para as Chuvas Intensas, elaborado pelo Governo do Estado

Com o período de chuvas se aproximando e a possibilidade de abertura de pontos de apoio e abrigo, a Secretaria de Estado de Educação terá participação ativa no Plano de Contingências para as Chuvas Intensas 2025. A medida faz parte do pacote de ações determinadas pelo governador Cláudio Castro, e que prevê o uso das escolas, caso seja necessário.

A determinação é que todas as unidades da rede estadual fiquem de prontidão para que seus gestores as abram a qualquer hora do dia ou da noite. O objetivo é que as unidades escolares contribuam para a segurança dos moradores do entorno e da comunidade escolar, abrigando, em um primeiro momento, desabrigados. Além de abrigo, as escolas podem servir ainda como pontos de coleta e distribuição de donativos e base para forças de segurança. A rede estadual, composta por 1.233 unidades de ensino, é um ponto importante para a população e para as forças de resgate e apoio.

Foto:  Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

Nesta semana, o governador Cláudio Castro anunciou que foram investidos R$ 8 bilhões para prevenir e mitigar cada vez mais os desastres causados pelas fortes tempestades de verão. O planejamento envolve diversas secretarias e órgãos estaduais e, de forma inédita, as concessionárias de gás, energia e água, fortalecendo a capacidade de resposta em situações críticas. 

— Além da importância pedagógica, a escola sempre foi e sempre será vista como um local de acolhimento. Nossas portas são sinônimo de receptividade e de segurança e em um eventual caso de emergência não será diferente — afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

Foto:  Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

Ponto focal

No ano passado, todas as unidades escolares também ficaram de prontidão e algumas delas foram fundamentais para ajudar a socorrer as vítimas das chuvas em diferentes pontos do estado, como ocorreu na Região Serrana e Noroeste Fluminense.

Em Petrópolis, os colégios estaduais Princesa Isabel, no Quitandinha e Rui Barbosa, no Alto da Serra, junto com os Cieps 137 - Cecilia Meireles, em Corrêas e 038 - Santos Dumont, no bairro Independência, receberam vítimas e donativos, além de abrigarem os Bombeiros, a Defesa Civil e outros órgãos de apoio que encontraram nas estruturas da Educação um local seguro. 

As escolas também abriram as portas em outros municípios afetados como Duque de Caxias, Cachoeiras de Macacu, Campos dos Goytacazes e Bom Jesus do Itabapoana, que atuaram da mesma maneira.

Além disso, servidores da pasta ajudaram na cozinha, na limpeza, na organização e na distribuição das doações, muitas das quais foram arrecadadas pela própria rede. O programa Seeduc + Perto, que leva serviços da Educação para a comunidade escolar como segunda via de documentos, também entrou em ação para auxiliar as vítimas.

O projeto vai oferecer conteúdo para estudantes da rede estadual que se preparam para o exame nacional

O resultado do Enem 2024 foi divulgado neste mês, mas a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ) já está voltada para o futuro. A fim de incentivar os estudantes da rede estadual de ensino que farão a prova neste ano, a Seeduc vai lançar diversas ações estratégicas para intensificar a preparação para a próxima avaliação. Uma das iniciativas é o Projeto Enem RJ - Estudo Play, uma plataforma gratuita destinada aos estudantes da 2ª e 3ª série do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que oferecerá material didático digital e videoaulas com conteúdo alinhado à Base Nacional Comum Curricular.  O projeto foi apresentado pela equipe pedagógica da Seeduc, para gestores e diretores regionais, nesta terça-feira (21/01), na sede da pasta, no Centro do Rio,

– Esta ação é muito especial, pois é quando nós lançamos um desafio para construir um cenário melhor, para que nossos estudantes possam ser muito bem-sucedidos no Enem. É uma ação também de responsabilidade social. Vamos desenvolver o aprendizado e conhecimento de todos, para que cada um possa seguir suas aptidões e projetos de vida. Estamos construindo o presente e plantando o futuro – afirmou Roberta Barreto, secretária de Estado de Educação do Rio de Janeiro.

A plataforma disponibiliza videoaulas, simulados, correção de redação, relatórios individuais de desempenho, ferramentas de monitoramento das aprendizagens e trilhas personalizadas de estudo criadas por inteligência artificial, com base nas dificuldades de cada estudante. Todos os recursos são desenvolvidos com base em metodologias que se adaptam às necessidades específicas dos estudantes e auxiliam no desenvolvimento de habilidades fundamentais para o século 21.

– Neste projeto, os estudantes da rede estadual terão acesso as mesmas aulas em, promovendo a igualdade de condições. Tudo é pensado para o aluno e o professor é parte fundamental no processo de aprendizagem. Esta é uma ferramenta para auxiliá-lo – destacou Felipe Piancó, diretor-geral do Estudo Play, parceiro da secretaria no projeto.

Foto:  Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

Tal iniciativa, inédita no estado, que já demonstrou excelentes resultados em outras unidades da federação, conta, ainda, com a parceria da Britannica Education.

– Esse é um instrumento para todos os estudantes, que foi pensado e planejado há quase um ano e sete meses. Um bom planejamento pedagógico nos coloca sempre diante de desafios, e estamos buscando soluções de gestão para que possamos fazer o acompanhamento de nossos alunos. Estamos muito felizes de estar iniciando este processo, que, com certeza, dará aos nossos estudantes a oportunidade de competir de forma mais igualitária, com melhores chances de ter acesso à universidade – enfatizou a subsecretária de Gestão de Ensino da Seeduc, Joilza Rangel.

A plataforma oferece soluções integradas para auxiliar no diagnóstico, gestão e melhorias nos indicadores de aprendizado na rede de ensino. Ela também contém acessibilidade, como legendas em todas as aulas e tradução simultânea por intérpretes de Libras.

– Ter essa solução na rede estadual do Rio de Janeiro, para que os estudantes possam se aperfeiçoar, fazendo com que cada um deles consiga ver o seu desenvolvimento individual e fazer a sua trilha para chegar no Enem muito mais preparado. Com isso, podemos analisar o desempenho dos estudantes de forma diferente, muito além das notas, mas por meio do progresso de cada um deles – declarou a consultora pedagógica Geniana Faria.

Foto:  Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

Este tipo de ação entende que cada indivíduo possui o próprio ritmo e estilo de aprendizagem, com uma abordagem inclusiva, que valoriza a diversidade e promove a personalização do ensino, identificando as dificuldades dos alunos por meio de simulados. Professores também se beneficiarão, com acesso rápido a conteúdos que atendem às necessidades específicas de suas turmas, o que facilita a preparação de aulas e garante a qualidade do ensino. Com soluções integradas, o projeto auxilia no diagnóstico, gestão e melhoria de indicadores de aprendizagem.

– Estamos aliando os conceitos de pedagogia e tecnologia, sendo a primeira a base de todo este trabalho. Estamos aqui promovendo o protagonismo colaborativo destes estudantes. Passar na universidade não vai mudar só a vida deste aluno, mas vai mudar a vida da família inteira, talvez gerações. O trabalho é todo realizado para gerar o engajamento, e ainda teremos o monitoramento customizado do desenvolvimento de cada um – esclareceu Helber Vieira, pesquisador do Inep e consultor da plataforma Estudo Play.

Assim, a ideia deste projeto é desenvolver ferramentas para atrair e engajar estudantes cada vez mais inseridos no universo digital, aliando os mais modernos recursos tecnológicos a metodologias consagradas de ensino.

– Esta é uma plataforma muito importante para nossos estudantes, principalmente os que estão concluindo o Ensino Médio. É uma solução educacional, muito maior do que apenas um preparativo para o Enem. Esta é uma forma de política de produção de equidade de condições, ou seja, tudo o que o aluno da rede particular tem, o da rede pública também terá – concluiu Rosana Mendes, superintendente de Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Escolar da Seeduc.

A solicitação do documento de conclusão deve ser feita pelo site https://certificacaoencceja.educacao.rj.gov.br

As solicitações para o certificado do Encceja estão a todo vapor na Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ). O exame traz uma nova oportunidade aos estudantes que não conseguiram concluir seus estudos na idade própria. Com isso, eles têm a chance de conseguir uma melhor colocação no mercado de trabalho e ainda prosseguir seus estudos. Em uma semana foram realizados 6.846 pedidos. Os participantes do Encceja 2024 que indicaram a Seeduc como unidade certificadora podem solicitar o documento de conclusão pelo portal https://certificacaoencceja.educacao.rj.gov.br.

 — A educação proporciona muito mais do que o aprendizado de conteúdo. A conquista de um certificado é o primeiro passo para a construção de um futuro melhor e mais digno — afirma a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

 O Encceja é um exame de avaliação de competências, destinado a jovens e adultos que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos na idade certa para cada nível de ensino. Criado em 2002, o exame é voluntário e gratuito. É necessário ter, no mínimo, 15 anos completos para o Ensino Fundamental e, no mínimo, 18 anos completos para o Ensino Médio.

 Quem elabora, aplica e corrige as provas é o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A emissão do Certificado de Conclusão ou Certidão Parcial de proficiência é tarefa das secretarias estaduais de Educação e dos institutos federais de Educação parceiros do Inep. Durante o ato de inscrição, o participante escolhe qual será a instituição certificadora.

 — É uma sensação especial, de dever cumprido. A maior dificuldade que tive foi em relação à redação, mas deu tudo certo. Estou muito feliz e, agora, só penso no meu crescimento profissional — afirmou Silas Lima Souza, de 35 anos, morador de São Gonçalo, que compareceu à sede da Seeduc-RJ para buscar seu certificado.

Ana Karolina Fagundes dos Santos está Washington, D.C. para participar do intercâmbio de duas semanas

A aluna do Ciep 130 Doutor Elias de Miranda Saraiva, em Itaboraí, Ana Karolina Fagundes dos Santos, 16, está em Washington, D.C. para representar o Estado do Rio de Janeiro no programa Jovens Embaixadores que selecionou 30 estudantes de todo o Brasil para duas semanas de intercâmbio nos Estados Unidos.  Antes da viagem internacional, a aluna esteve em Brasília para um encontro com os jovens embaixadores dos outros estados e participou de   atividades preparatórias para o período de estágio. O programa, que é promovido pela Embaixada e consulados dos Estados Unidos no Brasil, reconhece estudantes do ensino médio da rede pública que se destacam por sua excelência acadêmica, domínio da língua inglesa e engajamento em projetos de impacto socioambiental em suas comunidades.

A aluna conquistou o seu ‘espaço diplomático’ apresentando o projeto socioambiental do qual participa, que faz estudos sobre a qualidade da água do seu bairro. Ela conta que o projeto que desenvolve teve início com a sua indicação pelo professor de Matemática para uma bolsa de pesquisa no Instituto Federal Fluminense (IFF) sobre análises de água. Ela acabou não só descobrindo que o projeto poderia fazer a diferença na área de saneamento básico no seu bairro, mas também ‘uma paixão genuína pela área de ciências da natureza’ que a levou a cursar o Técnico de Química pelo IFF.

-- Que esse momento seja só o início da carreira que pretendo construir, como pesquisadora cientista. Hoje, desejo cursar Engenharia Química ou até mesmo Engenharia Aeroespacial. A Química, a Física e a Biologia se tornaram minhas matérias favoritas, que vejo como as únicas linguagens que a humanidade tem em comum com a natureza – diz ela.

Sobre a sua participação no programa, ela pretende aproveitar cada momento dessa nova experiência.

– Espero poder conhecer a cultura americana, conhecer novos pontos de vistas, melhorar minhas habilidades de comunicação e o meu inglês, fazer laços duradouros e aproveitar cada minuto. A educação muda vidas. Sou grata a todas as instituições envolvidas no programa por acreditarem no potencial de estudantes da rede pública brasileira – finaliza a estudante.

Renata Reis Chiossi, professora e coordenadora de Tecnologia Pedagógica Educacional da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ), é uma das duas mentoras que viaja com o grupo. Ela conta que acompanha o programa desde 2013, quando ainda estava em sala de aula, lecionando na primeira unidade escolar intercultural da nossa rede, o Ciep 117 Carlos Drummond de Andrade, sempre considerou essa uma das iniciativas mais enriquecedoras das quais já participou.

– Naquela época, eu divulgava o programa para meus alunos, e alguns deles foram selecionados, transformando completamente suas realidades. Minha expectativa ao acompanhar esses Jovens Embaixadores é oferecer apoio, inspiração e orientação, para que aproveitem ao máximo essa experiência transformadora, que, sem dúvida, marcará positivamente suas vidas – explica a professora.

 Sobre Ana Karolina, ela não poupa elogios.

– É uma jovem extraordinária. É extremamente inteligente, articulada e fluente em inglês. Tenho certeza de que essa será apenas a primeira conquista de uma trajetória acadêmica brilhante – conclui Renata.                                                                                     

Foto:  Divulgação - Seeduc-RJ

Sobre o Jovens Embaixadores

O programa Jovens Embaixadores busca estudantes da rede pública de ensino que pensam criativamente e estão engajados em iniciativas com o objetivo de beneficiar não somente a si próprio, mas também a sua comunidade. As ações empreendedoras desses jovens têm como foco inclusão social, educação, cultura, crédito comunitário, mobilidade urbana, igualdade de gênero e raça, meio ambiente, empoderamento jovem, necessidades especiais.
Criado pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil em 2003, o programa conta com o apoio institucional do CONSED - Conselho Nacional de Secretários de Educação e das secretarias estaduais de Educação.

Mostra promovida pelas Secretarias de Estado de Educação e de Saúde destaca as boas práticas dessa política intersetorial

Um evento muito especial reconheceu as boas práticas realizadas pelo Programa Saúde na Escola (PSE) em todo o estado do Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (16/01), as Secretarias de Estado de Educação e de Saúde promoveram a II Mostra de Práticas Exitosas, ação de culminância do programa no âmbito estadual. Durante o encontro, foram apresentados trabalhos exitosos, possibilitando a troca de boas práticas para promover o pleno desenvolvimento dos estudantes das escolas pactuadas. Também foram entregues certificados àqueles que alcançaram os melhores indicadores, como um reconhecimento do governo à excelência na execução e implantação dessa política intersetorial.

– Nossa rede estadual tem o EduBem, que é um programa que visa a saúde e o bem-estar dos estudantes e dos professores. E nossos laços vão cada vez mais se fortalecer ao longo deste ano. Então, se nós mostrarmos aos prefeitos e ao governador que é possível realizarmos esse trabalho conjunto, tenho certeza de que mais investimento ocorrerá no próximo exercício, para que a gente possa dar mais atenção a essas crianças, aos jovens e adolescentes – disse a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

Foto:  Bruno da Matta - Seeduc-RJ

Instituído em 2007, o Programa Saúde na Escola se propõe a tratar a saúde e a educação de forma integral, sendo parte de uma formação ampla para a cidadania, contemplando ações que englobam a saúde ambiental; a promoção da atividade física; a alimentação saudável e prevenção da obesidade; a promoção da cultura de paz e direitos humanos; a prevenção das violências e dos acidentes; a prevenção de doenças negligenciadas; a verificação da situação vacinal; a saúde sexual e reprodutiva; a prevenção do HIV/IST; a prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas; a saúde bucal, auditiva e ocular; e a prevenção à covid-19.

– Este evento celebra um trabalho conjunto que une a educação e a saúde em prol do bem-estar de nossos estudantes. O programa tem mostrado que, quando nos dedicamos a promover ações preventivas, educativas e migradas, conseguimos transformar as realidades – destacou Francisca de Deus, assessora da Superintendência de Atenção Primária à Saúde, que representou a Secretaria de Estado de Saúde no evento.

O PSE tem o objetivo de contribuir para o pleno desenvolvimento dos estudantes da educação básica das redes públicas de ensino de todo o estado do Rio de Janeiro, por meio do fortalecimento de ações que integram as áreas de Saúde e Educação no enfrentamento de vulnerabilidades, na ampliação do acesso aos serviços, na melhoria da qualidade de vida e no apoio ao processo formativo de profissionais. A articulação entre escola e atenção primária à saúde é a base do programa.

Foto:  Bruno da Matta - Seeduc-RJ

No biênio 2023/2024, 166 mil alunos do Rio de Janeiro passaram a ser beneficiados pelo programa. Todos os 92 municípios fluminenses fazem parte do projeto, expandindo em 349 o número de escolas pactuadas, que saltaram de 4.477 para 4.826, praticamente triplicando o número de ações/atendimentos desde o início do programa.

– O plano obedece a uma lógica intersetorial, então a gente precisa estar sempre unindo saberes entre diferentes frentes de trabalho. Agora, começa o biênio 2025-2026, e a gente tem certeza de que o Rio de Janeiro também será ainda mais protagonista – afirmou Ana Carolina Tavares Vieira, coordenadora do Programa Saúde nas Escola do Rio de Janeiro.

O encontro também foi marcado por um grande compartilhamento de experiências. Assim, muitos bons projetos, que ficavam restritos ao município que teve a ideia, puderam ser apresentados, com a possibilidade de expansão dessas iniciativas.

– A saúde dos nossos estudantes é de suma importância para que a gente consiga atingir índices educacionais desejados no estado do Rio de Janeiro. A parceria com os municípios vem sendo cada vez mais fortalecida por nossa gestão e pelo governo do estado do Rio de Janeiro. Cada momento que a gente tem junto para compartilhar experiências, saberes e, principalmente, boas práticas, é fundamental para construirmos a política pública de educação que tanto desejamos – concluiu o subsecretário executivo da Seeduc, Windson Maciel.

Projeto Redação1k foi determinante para que estudantes tirassem boas notas

Dedicação, foco nos estudos e muito treino. Foi assim que 45 alunos do Colégio Estadual Marechal Zenóbio da Costa, em Nilópolis, Baixada Fluminense, alcançaram um bom desempenho na redação do Enem 2024, com notas entre 800 e 960. O resultado é fruto da participação dos estudantes no projeto Redação 1k, uma iniciativa pedagógica realizada pela professora Luciana Varella, de Língua Portuguesa, desde 2022.

Durante as aulas, os alunos aprendem sobre técnicas de redação, gêneros, variedades linguísticas, funções da linguagem e métodos de como se criar um bom texto.

— O objetivo é democratizar as técnicas da escrita da redação do Enem e, com isso, inserir os alunos da rede pública no Ensino Superior. Participando do projeto, os estudantes alcançam notas 900+ na redação, o que contribui para que a média suba e, assim, é possível o ingresso em uma universidade pública — destacou Luciana Varella.

A aluna Lívia Menezes é um exemplo de que as aulas foram fundamentais para que tirasse 960, a nota mais alta entre os participantes do Redação 1k.

— Toda semana, falava com a professora, ouvia as correções e o que eu precisava melhorar. A Lu Varella me ajudou muito, sempre me apoiou e esperava o melhor de mim. Estou bastante feliz por ter alcançado uma nota tão alta. Sou muito grata por todo o ensinamento que o projeto me proporcionou — disse Lívia.

Foto:  Divulgação - Seeduc-RJ

Ao todo, 82% dos alunos da rede estadual do Rio de Janeiro se inscreveram no Enem 2024. Para a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, iniciativas como o Redação 1k são determinantes para o futuro dos jovens. 

— Projetos como o da Luciana Varella mostram para os nossos alunos que, com orientação, foco e estudo, eles podem, sim, ter acesso ao Ensino Superior. Estamos muito orgulhosos em ver o desempenho dos nossos estudantes em mais um exame nacional — salientou a secretária.

Luciana Varella contou ainda que este ano o projeto terá novidades, já que os participantes receberão apostila de redação e guia do enenzeiro. O material está sendo produzido pela própria docente, e a distribuição será feita pela escola.

— Neste material, os estudantes terão acesso a um estudo sobre as cinco competências cobradas na correção e ensinamentos sobre macro e microestrutura da redação do Enem — adiantou Luciana Varella, ansiosa para mais um ano de projeto.

Intervenções realizadas durante as férias vão beneficiar cerca de 4 mil estudantes do município da Baixada Fluminense

Nesta terça-feira (14/01), a secretária de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Roberta Barreto, acompanhou de perto as reformas e reparos que estão sendo realizados em duas unidades da rede estadual de ensino em Magé, na Baixada Fluminense, durante as férias escolares. As obras fazem parte das ações do Governo do Estado do Rio de Janeiro, que visam melhorar a infraestrutura e trazer mais conforto e qualidade para alunos e profissionais de toda a rede.

Ao todo, seis escolas do município estão recebendo melhorias, que incluem a restauração de cozinhas, banheiros, vestiários, refeitórios e bibliotecas, além de manutenções como a troca de pisos e telhados, pinturas das paredes externas e internas, construção de quadras e demais serviços. As obras vão beneficiar cerca de 4 mil estudantes da região.

Durante as visitas aos colégios estaduais Agroecológico Barão de Langsdorff e Joaquim Leitão, a secretária Roberta Barreto destacou a importância das reformas para a comunidade escolar.

— Essas intervenções vão assegurar uma melhor infraestrutura às unidades do estado. Temos como objetivo possibilitar para nossos alunos e profissionais da educação um ambiente confortável, a fim de garantir o acesso e a permanência dos estudantes dentro da sala de aula — afirmou a secretária. 

Foto:  Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

Além das unidades visitadas, mais quatro escolas de Magé estão passando por reparos: o Ciep 327 Pedro Américo, o Ciep 444 Israel Jacob Averbach, o Colégio Estadual Mauá e o Colégio Estadual José Veríssimo.

— A escola estava precisando muito da realização dessas obras. A comunidade escolar está ansiosa para ver tudo pronto. Sem dúvidas, essa reforma veio no momento certo — disse a diretora-geral do Colégio Joaquim Leitão, Beibiana Dutra, que está à frente da unidade há quatro anos.

Foto:  Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

Para o diretor-geral do Centro de Ensino Integrado Agroecológico Barão de Langsdorff, Rodolfo Almeida, as obras são a concretização de um sonho antigo.

— Nossa escola está muito feliz com os reparos nas estruturas e a construção da quadra poliesportiva. Quero agradecer o empenho que a secretária Roberta teve para disponibilizar a obra e ao govenador Cláudio Castro pelo trabalho — disse o diretor, que há oito anos administra o colégio.

A estimativa é que cerca de 500 mil alunos da rede estadual de ensino voltem às aulas no dia 6 de fevereiro em todo o estado.

Alunos do Ciep 148 Professor Carlos Elio Vogas da Silva tiveram uma atividade especial na Área de Proteção Ambiental (APA) de Massambaba, em Araruama

Uma atividade muito especial de sustentabilidade para alunos do Ciep 148 Professor Carlos Elio Vogas da Silva, de Araruama, na Região dos Lagos. Com o objetivo de desenvolver consciência ambiental e olhar crítico referente às questões socioambientais, entendendo a importância do conhecimento científico e da preservação da biodiversidade, os alunos da segunda série do Ensino Médio da unidade fizeram uma aula-passeio na Área de Proteção Ambiental (APA) de Massambaba, sob a supervisão dos professores Alexandre Greco, Marcelo André e Jaqueline Máximo. Este passeio fez com que os estudantes refletissem sobre as possibilidades de utilização de espaços e equipamentos públicos de modo a exercer sua cidadania

– A proposta foi apresentar de maneira dinâmica a importância da preservação e manejo de uma Unidade de Conservação no território da Costa do Sol, permitindo aos estudantes correlacionarem os conceitos teóricos com o olhar sustentável – explicou Alexandre Greco, professor de Biologia, Mestre em História da Ciência pela Fiocruz.

Os jovens puderam explorar a área e tiveram diversas informações sobre os aspectos naturais do município, tendo contato com os mais diversos tipos de ambientes, compreendendo a importância e função das Unidades de Conservação.

– Interagir num ambiente acolhedor como a APA de Massambaba foi um ponto forte para minha formação enquanto estudante no Ensino Médio Integral e me permitiu ampliar os horizontes sobre os estudos das Ciências da Natureza – declarou a estudante Victoria Marques.

Foto:  Divulgação - Seeduc-RJ

O meio ambiente é um dos grandes focos da escola. A unidade participou intensamente da Conferência Municipal de Meio Ambiente em Araruama, no início do mês, que teve como foco discutir e propor ações e medidas mitigadoras para construir ações sustentáveis no contexto da Agenda 2030. Além disso, a escola ficou em primeiro lugar na etapa estadual da 8ª edição da Olimpíada Nacional de Desenvolvimento de Aplicativos (Onda), sobre Consumo e Produção Sustentáveis, com o aplicativo ‘Portal Ecoar’, que visa ao monitoramento e acompanhamento de queimadas em São Vicente, distrito de Araruama.

– Todas as iniciativas desenvolvidas com nossos alunos possibilitam perspectivas e olhares sobre a compreensão do bioma Mata Atlântica em nosso território. Conceitos geográficos e biológicos no mesmo ambiente gestando uma ação inclusiva e sustentável – comentou Marcelo André, professor de Geografia, geografo pela UFF.

A promoção de atividades que possibilitam aos alunos o desenvolvimento de diferentes formas de aprendizado, especialmente em contato com o ambiente, favorece a construção de um pensamento crítico e colabora, não apenas para o seu amadurecimento como cidadão, mas também para a manutenção da natureza, bem como da vida no planeta.

Foto:  Divulgação - Seeduc-RJ

– Ter a oportunidade de sair da sala de aula e viver um dia numa unidade de conservação ambiental no meu território me trouxe um novo olhar sobre o que efetivamente representa a biodiversidade e a sustentabilidade – enfatizou o jovem aluno Carlos Daniel.

Vocacionado ao empreendedorismo e à inovação, o Ciep 148 é uma escola empreendedora, que busca algo a mais do que é ensinado dentro da sala de aula. Assim, a unidade desenvolve ações em parcerias. Em 2024, por exemplo, representantes da Marinha do Brasil levaram para a escola o painel ‘Desenvolvendo Habilidades Estratégicas na Construção do Protagonismo Juvenil’. E O Ciep ainda participa de ações e palestras em toda a região, divulgando suas iniciativas em favor de toda a comunidade.

– Construir perspectivas Empreendedoras e uma vocação da nossa escola. Apoiar iniciativas como essa nos dá energia suficiente para continuar acreditando na potência do protagonismo juvenil – destacou Frank Duarte, diretor-geral do Ciep 148.

Climatização, reparo e reforma, pintura e demais benfeitorias. Foi com este objetivo que o subsecretário Executivo da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ), Windson Maciel, visitou o Colégio Estadual Luiz Reid, em Macaé, no Norte Fluminense, na última terça-feira (7/01), para ouvir as principais demandas da comunidade escolar, buscando a melhora da estrutura física da unidade. A estimativa é que as benfeitorias que serão realizadas contemplem mais de 1.400 alunos dos ensinos Médio e Formação de Professor.

A visita faz parte das ações promovidas pela Secretaria de Estado de Educação para melhorar a qualidade do ensino no município. Durante o encontro, Windson conversou com servidores, autoridades do estado e locais, além de destacar a importância de trazer melhorias para a comunidade escolar.

— Quando o governador Cláudio Castro deu a missão para a nossa secretária Roberta Barreto assumir o cargo, ele solicitou que fosse resgatado a humanização e o amor pelo colégio. Esta visita é muito importante, pois busca que o estudante tenha o sentimento de pertencimento da sua escola — destacou o subsecretário que representou a secretária de Educação, Roberta Barreto, na agenda.

Foto:  Sandra Barros - Seeduc-RJ

Durante a visita, também foi abordada a regularização do terreno onde a escola está localizada. O encontro contou com a participação do deputado estadual, Chico Machado, e de autoridades do município de Macaé.

— Nosso objetivo é assegurar uma melhor infraestrutura para nossos alunos e profissionais da educação. Temos o compromisso de oferecer um ambiente confortável, a fim de garantir o acesso e a permanência dos estudantes dentro da sala de aula — afirmou ainda o subsecretário Windson.

Foto:  Sandra Barros - Seeduc-RJ

O diretor-geral da unidade, Mario Meirelles, destacou o encontro como um marco para a unidade escolar.

— A visita da Seeduc aqui vai nos ajudar voltar a ser uma escola de destaque na nossa cidade e região. Já preparamos uma listagem a pedido do subsecretário com todas as reivindicações que Luiz Reid precisa — disse o diretor-geral, que está à frente da unidade desde abril de 2024.

A rede estadual de ensino do Rio de Janeiro conquistou 175 medalhas na etapa nacional da 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), disputada neste ano. Do total, foram 12 de ouro, 41 de prata e 122 de bronze. Os medalhistas competiram com escolas da rede pública e privada de todo o país. Realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e promovida com recursos do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a olimpíada tem o objetivo de estimular o estudo da matemática e de identificar talentos na área.

 — Estou muito feliz, pois, graças a Deus, conquistei mais uma medalha de ouro nesta Olimpíada de Matemática. Com o apoio e o incentivo dos meus professores e meus pais, consegui estar novamente entre os melhores do Brasil – disse Emanuel de Almeida, aluno da Escola Estadual Professor Alfredo Maurício Brum, em São João de Meriti, que também foi ouro em 2022.

 O Colégio Estadual Marechal Zenóbio da Costa, em Nilópolis, Baixada Fluminense, foi mais uma das centenas de unidades que foram destaques nesta competição. A escola, que é conhecida por ter excelente desempenho em disputas de exatas, teve uma prata, dois bronzes e três menções honrosas nacionais.

 — Ganhar esta medalha de bronze é inexplicável para mim. Quando ganhei, a única coisa que passou pela minha cabeça foi a sensação de dever cumprido, pois pude orgulhar a minha família e os meus professores — contou a jovem Gabriela que, atualmente, tem nove medalhas, sendo três de ouro, cinco de prata e uma de bronze em competições internacionais e nacionais.

 De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ), a estimativa é que esta edição teve 526.594 estudantes inscritos e 1.125 escolas participantes.

Saiba mais sobre a competição deste ano

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) divulgou no dia 19 deste mês os nomes dos estudantes premiados na edição de 2024. Ao todo, 15.208 alunos receberam medalhas de ouro, prata e bronze, além de 54.030 menções honrosas em todo o Brasil.

 A secretária de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Roberta Barreto, afirmou que essas conquistas evidenciam que os alunos estão no caminho certo.

 — Nos últimos anos, nossos estudantes têm apresentado resultados espetaculares nas competições das quais participaram. Esta olimpíada é muito importante, já que é considerada uma porta de entrada para o ingresso em muitas universidades que utilizam as vagas olímpicas para seus medalhistas – disse a secretária.

O evento faz parte do programa ‘Por Uma Educação Antirracista’, desenvolvido pela pasta

A Secretaria de Estado de Educação promoveu, nesta quarta-feira (18/12), na sede da pasta, no Centro do Rio, o encontro de formação ‘Colóquio de Lideranças por uma Educação Antirracista’, organizado pela Superintendência de Desenvolvimento de Pessoas, da Subsecretaria de Planejamento e Ações Estratégicas (Subpae). O encontro contou com presença de cerca de 100 diretores regionais Pedagógicos e Administrativos de todo o estado e, também, de profissionais da educação que atuam na sede. O encontro contou com as palestras da pesquisadora e educadora corporativa Giszele Silva e da professora da rede estadual Lavini Castro.

 A iniciativa, organizada pela assessoria e coordenadoria de Avaliação e Gestão de Pessoas, tem como objetivo sensibilizar e instrumentalizar os servidores do nível estratégico da rede pública estadual de ensino do estado do Rio de Janeiro para uma atuação consciente sobre o papel da política de educação antirracista na promoção da equidade, na prevenção e no enfrentamento do racismo institucional nas diferentes instâncias da Seeduc.

A subsecretária de Planejamento e Ações Estratégicas, Myrian Medeiros, afirmou que a Seeduc está com uma estrutura montada para atender aqueles que são responsáveis por levar o aprendizado da formação para as suas regionais, suas equipes e escolas.

– Que esse colóquio seja um exemplo de ações que precisam ser multiplicadas. Temos, aqui, palestrantes de muita história, de muita referência. Mas isso não pode acontecer apenas em uma série de escolas, sem que aconteça no dia a dia, no cotidiano, em cada prática, em cada gesto, em cada pessoa que você recebe, em cada aluno que sofre preconceito. Então, nós estamos trabalhando para termos uma ação efetiva para que essa educação seja realmente humanizada, respeitosa. Precisamos fazer com que essa formação aconteça em todas as escolas, durante todo o ano, em cada momento oportuno, em cada situação que haja oportunidade de a gente falar do humano, de a gente falar do respeito, de a gente falar do outro no seu sentido maior e pleno – disse a subsecretária.

O superintendente de Desenvolvimento de Pessoas, professor Diego Jorge Ferreira, explicou que, com o colóquio realizado, foi complementado o primeiro ciclo de formação sobre o tema.

– As ações impactaram centenas de professores nos encontros locais, em um primeiro momento e, agora, chegaram àqueles que contribuem para a formulação ou execução de políticas educacionais em nossa rede. Isso, sem contar os professores de redes municipais contemplados por curso de temática idêntica, que lhes foi ofertado por meio de nossa plataforma de formação a distância, o LabEAd – destacou.

Foto:  Bruno da Matta - Seeduc-RJ

A coordenadora de Avaliação e Gestão de Formação da Seeduc, Vivian Barros, contou que esse colóquio é o passo inicial para reunir todo o mapeamento do que foi feito ao longo de 2024, tudo que foi apurado junto às regionais, tanto a avalição dos participantes dos seminários – os regionais e o estadual – quanto todas as sugestões recebidas.

– Agora, com a sensibilização dessas lideranças da Seeduc, vamos poder desenhar o programa de formação para 2025 em diante, partindo para ações afirmativas, garantindo, com efetividade, a implementação dos marcos legais e a inclusão da cultura afro-indígena na nossa rede. Um trabalho além de ações somente em datas comemorativas que nossas escolas realizam.

A palestrante Giszele Silva disse que ficou entusiasmada em participar de um encontro no qual o Governo do Estado e a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro estão realizando formações e ações para uma educação antirracista.

– Fiquei feliz ao ver o trabalho do estado do Rio de Janeiro, um estado multicultural que, como vários, tem os seus desafios, mas que está ali na intenção de desenvolver, de implementar ações nessa área. Com tantas lideranças importantes participando, será possível conseguir um avanço muito grande – disse Giszele.

Para a professora Lavini Castro, a secretaria está fazendo história levando a educação antirracista para todos os espaços da instituição e não só para a sala de aula.

– Precisamos repensar a nossa sociedade e falar abertamente sobre o racismo, porque ele está no nosso cotidiano. Educação antirracista é pensar projetos mais amplos de sociedade. Que sociedade eu quero para as futuras gerações? Enquanto professora, eu fico pensando:  para os meus alunos, para mim e para os meus filhos, que sociedade eu quero? Então, eu estou ajudando a construir. O Paulo Freire já falava do ‘esperançar’. Eu não vou só esperar acontecer, eu vou ‘esperançar’, seja contribuindo com esse colóquio, por exemplo, ou provocando, com os meus alunos, espaços de reflexão sobre o problema do racismo na sociedade brasileira – declarou a professora.

Foto:  Bruno da Matta - Seeduc-RJ

Sobre as palestrantes

Giszele Silva - Gerente de Transversal de Impacto na Motriz; pesquisadora e consultora de Diversidade Étnico-Racial e de Gênero; educadora Corporativa, no Ensino Superior e no Setor Público; conselheira do Comitê de Diversidade & Inclusão da CM School; especialista em Didática do Ensino e Direitos Humanos - Raça e Etnia/USP; e mestre em Administração PUC/SP.

Lavini Castro – Professora de História da rede estadual de ensino; idealizadora e coordenadora da Rede de Professores Antirracistas; doutoranda em História Comparada pela UFRJ; mestre em Relações Étnico-Raciais pelo PPRER-CEFET/RJ; e pesquisadora das relações étnico-raciais, educação e intolerância religiosa.

Ciep 148 Professor Carlos Elio Vogas da Silva foi apontado como exemplo para ações de preservação do meio ambiente

Uma escola empreendedora, que busca algo a mais do que é ensinado dentro da sala de aula. Vocacionado ao empreendedorismo e à inovação, o Ciep 148 Professor Carlos Elio Vogas da Silva, de Araruama, na Região dos Lagos, recebeu uma homenagem da Câmara de Vereadores do município por desenvolver ações relacionadas à preservação do meio ambiente. A unidade escolar tem se destacado na rede estadual incentivando a prática do empreendedorismo e da inovação entre seus estudantes com iniciativas especiais nesta área.  

 Com 12 turmas dedicadas ao Ensino Médio Integral nos itinerários de Inovação e Mundo do Trabalho e Empreendedorismo, o Ciep 148 tem como missão ampliar as perspectivas dos alunos em inovação e sustentabilidade.

– Apoiar a iniciativa de jovens focada no empreender e inovar é o propósito do Ciep 148. Trabalhamos para ampliar os horizontes e permitir a nossos jovens a qualificação necessária para o mundo do trabalho contemporâneo – afirmou Juliana Dammas, diretora-adjunta da unidade.

Foto:  Divulgação - Seeduc-RJ

O meio ambiente é um dos grandes focos da escola. A unidade participou intensamente da Conferência Municipal de Meio Ambiente em Araruama, no início do mês, que teve como foco discutir e propor ações e medidas mitigadoras para construir ações sustentáveis no contexto da Agenda 2030. Dentre elas, destaca-se o uso de tecnologias inclusivas com vistas ao monitoramento, preservação e readequação de áreas sensíveis na municipalidade.

 Além disso, a escola ficou em primeiro lugar na etapa estadual da 8ª edição da Olimpíada Nacional de Desenvolvimento de Aplicativos (ONDA), sobre Consumo e Produção Sustentáveis, com o aplicativo ‘Portal Ecoar’, que visa ao monitoramento e acompanhamento de queimadas em São Vicente, distrito de Araruama.

 – O protagonismo juvenil é ressaltado em cada ação realizada de maneira transversal em nossa escola, com foco nas habilidades e competências contextualizadas ao século 21. Projetos como este permitem aos jovens aprofundar ainda mais a visão de mundo em relação a inovar e criar com espírito empreendedor – destacou Felício Júlio de Azevedo Hungria, coordenador pedagógico do Ciep 148.

Foto:  Divulgação - Seeduc-RJ

 E a escola também desenvolve ações em parcerias. Neste segundo semestre, representantes da Marinha do Brasil levaram para a escola o painel ‘Desenvolvendo Habilidades Estratégicas na Construção do Protagonismo Juvenil’, com representantes de turma e coordenadores do Grêmio Estudantil. E a escola ainda participa de ações e palestras em toda a região, divulgando suas iniciativas em favor de toda a comunidade.

 – Construir perspectivas Empreendedoras e uma vocação da nossa escola. Apoiar iniciativas como essa nos dá energia suficiente para continuar acreditando na potência do protagonismo juvenil – concluiu Frank Duarte, diretor geral do Ciep. 

Estudantes engajados a fim de discutirem e encontrarem soluções para mitigar as mudanças climáticas a partir da realidade de suas comunidades. Foi assim que os alunos do Colégio Estadual Iracema Leite Nader, em Barra Mansa, no Sul Fluminense, realizaram um projeto alinhado com a agenda global de sustentabilidade, intitulado ‘Planeta STEAM: Construindo um Futuro Sustentável para Todos’, e conseguiram alcançar o Top 10 do Prêmio Liga STEAM 2024, na categoria Ensino Médio. A escola se destacou entre 150 unidas escolares de todo o Brasil, apresentando um trabalho inovador, que contou com a participação de jovens de 16 e 17 anos, e foi coordenado pelas professoras Denise Leal, de Projeto de Intervenção em Empreendedorismo, e Roberta Leidiane Barbosa, de Linguagens Aplicadas a Tecnologias.

O projeto foi dividido em três etapas. Na primeira, criou-se uma proposta de intervenção para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na qual os locais de ribeiras inviáveis de legalização serão usados como área de renovação de mata ciliares e de lazer sustentável, com instrumento de monitoramento do nível de água, feito com circuito simples e leds e um display de aviso de risco maior com Arduino.

Já na segunda etapa, foi desenvolvida uma maquete com um condomínio popular sustentável, para acolher a população desapropriada em áreas de risco. O residencial proposto seria gerido coletivamente com horta, coleta de água, pisos permeáveis e energia solar. E, por fim, foi feito um aplicativo que funcionava como uma rede de comunicação de coleta, de resíduos e de gestão de riscos, onde integrava cooperativa, Defesa Civil, comunidade religiosa, comércio local, escola e população, com a finalidade de salvar vidas.

– Neste ano, esta é a segunda vez que temos um projeto de sustentabilidade implementado com sucesso. Ter ficado entre os dez primeiros nos trouxe novas perspectivas e ânimo. Aos poucos, estamos inserindo a robótica como instrumento de prototipação e cuidando do ambiente ao redor – disse Roberta Leidiane.

Foto:  Divulgação - Seeduc-RJ

Jamilly Alves, de 17 anos, é um dos alunos que foram reconhecidos pelo prêmio.

– Estamos muito felizes, pois fomos a única proposta selecionada nas regiões Sul e Sudeste. Este feito trouxe reconhecimento para a escola e fortaleceu a parceria com a prefeitura, impulsionando a comunidade rumo a um futuro mais sustentável – festejou a estudante.

A diretora-geral, Diná Rosa, contou que todos na escola estão orgulhosos, após o reconhecimento.

– Como gestora, eu me sinto orgulhosa por ter alunos protagonistas de suas próprias histórias e ter professores mediadores proativos que se reinventam todos os dias, para mostrar aos discentes que com pequenos gestos e atitudes, podemos transformar o nosso planeta terra – declarou a diretora.

Foto:  Divulgação - Seeduc-RJ

O que é Prêmio Nacional Liga STEAM?

O Prêmio Nacional Liga STEAM é uma iniciativa promovida pela Fundação Arcelor Mittal e ocorre desde 2023, por meio da aliança social formada com a Fundação Banco do Brasil, em parceria com a AVSI Brasil e a Tríade Educacional, para reconhecer e valorizar a implementação da abordagem STEAM em sala de aula e o engajamento de alunos e professores na proposta de soluções para desafios de suas comunidades.

– Recentemente, temos visto cada vez mais nossos jovens e comunidade escolar se destacando em iniciativas que têm como foco o futuro do planeta. Acreditamos que é importantíssimo que as escolas da nossa rede realizem atividades pedagógicas que contribuam efetivamente para formar cidadãos conscientes. Se cada um fizer a sua parte, já ajudaremos muito na preservação do meio ambiente para as futuras gerações – afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

Cerimônia realizada no Ciep 320 Ercília Antônia da Silva reuniu cinco turmas de formandos do Ensino Médio da unidade

Uma celebração inesquecível, com a sensação de dever cumprido. Na última sexta-feira (13/12), foi realizada a colação de grau de 79 alunos do Ciep 320 Ercília Antônia da Silva, de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, reunindo toda a comunidade escolar para celebrar este importante rito. Após a tradicional cerimônia, realizada na quadra do colégio, que foi ornamentada pelos próprios formandos, aconteceu um baile, para celebrar o novo tempo que se anuncia para estes estudantes que, com certeza, levarão as lembranças do Ciep para o resto de suas vidas.

– Estamos aqui vendo lindas histórias de superação, de mais uma nova geração se formando no nosso querido Ciep 320. Para nós, é um momento de muita alegria, pois estamos formando jovens que, com seu protagonismo, se preparam para serem agentes transformadores, que levarão os bons valores aprendidos aqui para suas famílias e para seu futuro – destacou o diretor-geral do Ciep, Rafael Coelho da Silva.

Após longos anos de estudo, chegou, para estes estudantes, o momento da formatura no Ensino Médio, fechando um ciclo escolar e iniciando uma nova jornada rumo ao Ensino Superior e, com isso, a iniciação de uma carreira no mercado de trabalho. A cerimônia, realizada na escola, contou com a presença de familiares, professores e amigos, que lotaram o espaço para prestigiar este momento especial na vida dos jovens formandos.

– A conclusão do Ensino Médio é um dos marcos mais significativos na vida de qualquer estudante. É a transição para o próximo capítulo de nossas vidas, onde novas oportunidades e responsabilidades nos aguardam. Durante todo este ciclo, foram momentos que levaremos para sempre e nos lembrarão de onde viemos e do quanto crescemos. A festa de formatura é uma celebração de todas essas experiências – enfatizou a formanda Maria Clara da Silva Amado, de 17 anos, agradecida pelo carinho de todos da escola para a sua formação, tanto acadêmica como pessoal.

Foto: Ana Cabral - Seeduc-RJ

Os últimos dias dos alunos da unidade no Ensino Médio foram marcados por atividades especiais. A escola, por exemplo, organizou um passeio especial para eles, em um sítio, com direito a churrasco, música e muita alegria.

– Está sendo especial tudo o que estamos vivendo. Aprendemos muito mais do que as lições na sala de aula. Aprendemos a conviver e a respeitar as diferenças, a ter mais empatia e saber compartilhar. Acho que poderia até ter aproveitado mais, mas não me arrependo e estou muito feliz em dizer que me formei no Ciep 320 – comentou o formando Carlos Eduardo de Souza, de 17 anos.

Este tradicional rito de passagem deixou saudades em todos na unidade, e não apenas nos alunos. A formatura veio para brindar todo esse esforço, sendo uma celebração que envolve também professores e toda a comunidade escolar.

– Nesse momento de transição, o que está em jogo não é apenas a conclusão de conteúdos curriculares, mas também o amadurecimento do sujeito enquanto indivíduo e cidadão. Estamos certos de que, ao atravessarem essas portas pela última vez como estudantes do Ensino Médio, nossos alunos não carregam apenas o saber acumulado, mas também a potência de uma reflexão crítica, a força para enfrentar as adversidades e a capacidade de transformar o mundo ao seu redor – declarou a professora Fernanda Laia, doutora em Língua Portuguesa.

A unidade de Caxias tem se destacado com diversas atividades durante todo o ano, com a nova gestão que assumiu a escola em 2024. Um dos grandes destaques do ano foi o projeto ‘320 em Cordel’, um dia em que a escola se transformou num pedacinho do Nordeste na Baixada Fluminense, com apresentações, caracterizações e comidas típicas. Ali, todos puderam se aperfeiçoar no processo de aprendizagem, transformando, de forma criativa e na prática, alguns dos obstáculos pedagógicos do cotidiano escolar em metodologias lúdicas, expressivas e interativas.

– Foi um orgulho estudar no Ciep 320. A escola nos estimula a interagir e aprender na prática. Nosso país é imenso e com muita história, e eventos como o do cordel foram importantes para todo o processo de aprendizagem. Aqui é fantástico, uma excelente escola, onde somos incentivados a viver todo o conteúdo que nos foi passado de uma forma muito divertida – disse Larissa de Almeida Silva, uma das formandas de 18 anos e que foi a "Maria Bonita" no ‘Cordel do 320’.

Foto: Ana Cabral - Seeduc-RJ

Este tradicional rito de passagem deixou saudades em todos na unidade, e não apenas nos alunos. A formatura veio para brindar todo esse esforço, sendo uma celebração que envolve também professores e toda a comunidade escolar.

– Nesse momento de transição, o que está em jogo não é apenas a conclusão de conteúdos curriculares, mas também o amadurecimento do sujeito enquanto indivíduo e cidadão. Estamos certos de que, ao atravessarem essas portas pela última vez como estudantes do Ensino Médio, nossos alunos não carregam apenas o saber acumulado, mas também a potência de uma reflexão crítica, a força para enfrentar as adversidades e a capacidade de transformar o mundo ao seu redor – declarou a professora Fernanda Laia, doutora em Língua Portuguesa.

A unidade de Caxias tem se destacado com diversas atividades durante todo o ano, com a nova gestão que assumiu a escola em 2024. Um dos grandes destaques do ano foi o projeto ‘320 em Cordel’, um dia em que a escola se transformou num pedacinho do Nordeste na Baixada Fluminense, com apresentações, caracterizações e comidas típicas. Ali, todos puderam se aperfeiçoar no processo de aprendizagem, transformando, de forma criativa e na prática, alguns dos obstáculos pedagógicos do cotidiano escolar em metodologias lúdicas, expressivas e interativas.

– Foi um orgulho estudar no Ciep 320. A escola nos estimula a interagir e aprender na prática. Nosso país é imenso e com muita história, e eventos como o do cordel foram importantes para todo o processo de aprendizagem. Aqui é fantástico, uma excelente escola, onde somos incentivados a viver todo o conteúdo que nos foi passado de uma forma muito divertida – disse Larissa de Almeida Silva, uma das formandas de 18 anos e que foi a "Maria Bonita" no ‘Cordel do 320’.

A colação de grau do Ensino Médio, diferentemente da formatura do Ensino Superior, não é obrigatória. No entanto, é um momento significativo e marcante na história destes estudantes. O evento consagrou o esforço e a dedicação dos jovens ao longo de sua jornada acadêmica. Ali, o aluno pôde rever e relembrar toda a sua história, além de prestar diversas homenagens às pessoas que fizeram parte da caminhada de cada um deles até este dia marcante.

– Ao olhar para trás, o que mais me marcou na escola foram os laços que criei. Cada risada, cada conversa e cada apoio nos momentos difíceis deixaram uma marca linda no meu coração. Este é o momento de celebrarmos nosso presente, honrarmos nosso passado e olharmos com esperança para o futuro – concluiu a jovem Maria Clara.

A iniciativa dos alunos da 3ª série do Ensino Médio foi, sem dúvida, um sucesso, proporcionando não apenas a conclusão de uma fase acadêmica, mas também o início de novos desafios e oportunidades. Foi uma noite mágica, de que todos estão preparados para seguirem seus projetos de vida. Que essa conquista seja apenas o primeiro passo de uma jornada repleta de realizações para estes jovens talentosos.

–  Parabéns a todos vocês por esta importante vitória! A formatura dos nossos jovens nos enche de orgulho. Que este momento não seja apenas o início de uma carreira, mas que possa ser repleto das melhores memórias afetivas, que contribuíram para o projeto de vida de cada um – afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto. 

Cerimônia premiou os avanços da educação fluminense

Um dia repleto de reconhecimento ao trabalho desenvolvido na educação fluminense. Nesta terça-feira (17/12), foi realizada no Teatro Cesgranrio, no Rio Comprido, Zona Central do Rio, a entrega do Selo Compromisso Nacional da Criança Alfabetizada, que premia as secretarias de Educação municipais, estaduais e distritais que se destacaram na alfabetização das crianças brasileiras. E muitos municípios do Estado do Rio tiveram seu desempenho reconhecido, sendo 37 agraciados com o Selo Ouro, 20 com o Selo Prata e outros 11 com o Selo Bronze.

— Estamos vivendo um momento diferente no Rio de Janeiro. Há muito tempo nosso estado não participava efetivamente das políticas em relação ao desenvolvimento da educação. Queremos agora olhar para o futuro e fazer dessa jornada um desafio constante, de conhecimento e muita cumplicidade. Alfabetizar é complexo e, às vezes, doloroso. Mas deve ser feito com amor e dedicação. Esse é o compromisso. A gente deseja a vitória, e o êxito do nosso povo é o sucesso da administração pública — destacou a secretária de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Roberta Barreto.

O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada tem como finalidade garantir o direito à alfabetização das crianças brasileiras até o fim do 2º ano do Ensino Fundamental. Suas metas visam direcionar os esforços do MEC para alfabetizar na idade certa e recompor a alfabetização nos anos iniciais por meio de: organização de um regime de colaboração e corresponsabilização entre a União, os estados e os municípios; metas pactuadas de resultado de alfabetização com monitoramento e acompanhamento; estratégias de apoio técnico e financeiro da União para melhorar a infraestrutura física e pedagógica das escolas públicas; oferta de materiais didáticos complementares para estudantes e de materiais pedagógicos para professores; sistemas de avaliação da alfabetização; estratégias formativas e orientações curriculares.

— Nós fomos apresentados ao Compromisso no ano passado, e esse tempo todo significou muito para nós. Foi um caminhar muito grande. Essa ação levou centenas de pessoas a refletirem sobre quais são os melhores caminhos para a alfabetização no nosso estado, ao lado de cada município, pensando nas suas especificidades, os seus cuidados, as suas histórias de formação. O selo é a consagração de tudo que foi feito nesta união entre estados e municípios. É aquela coisa de caminharmos juntos, de mãos dadas, e pensar a alfabetização de forma libertadora. Com essa perspectiva, a gente terá um resultado melhor não apenas no Ensino Médio, mas para toda a vida de nossos estudantes — enfatizou a subsecretária de Planejamento e Ações Estratégicas da Seeduc-RJ, Myrian Medeiros. 

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

Esta iniciativa estabelece, entre seus princípios, a promoção da equidade educacional, sendo considerados aspectos regionais, socioeconômicos, étnico-raciais e de gênero; a colaboração entre os entes federativos; e o fortalecimento das formas de cooperação entre estados e municípios. Assim, o programa tem o objetivo de fornecer suporte para ações efetivas nos estados, municípios e no Distrito Federal, visando que as crianças sejam alfabetizadas na idade certa. Para isso, o governo destinará mais de R$ 3 bilhões até 2026, para a melhoria da alfabetização infantil em todo o Brasil.

 — O que estamos vendo é algo que há muito não se via nesse estado, que é essa união de municípios junto conosco. Nós estamos fazendo educação para um menino e uma menina que está lá no território que é de todos nós. O tempo todo a gente afirma que os estudantes são nossos, são desse estado. Eles não podem ser de nenhum modo tratados de forma desigual. Todos os que estão aqui são ouro, porque todos trabalham para alfabetizar a nossa criança. É um momento histórico de celebração, de união, de esforço do estado do Rio de Janeiro para que todas as crianças sejam alfabetizadas — ressaltou a subsecretária de Gestão de Ensino da Seeduc-RJ, Joilza Rangel.

A concessão do selo, lançado em setembro deste ano, envolveu a análise de evidências das ações das secretarias de Educação em dimensões como institucionalização de políticas de alfabetização, formação de professores e gestores, e distribuição de materiais didáticos. Entre os seus objetivos, está incentivar a adoção de políticas, programas, estratégias e práticas de gestão pública da educação comprometidos com o cumprimento das metas de alfabetização e de redução de desigualdades estabelecidas no Plano Nacional de Educação. 

— Todo mundo que está aqui deve se considerar ouro, porque a gente está trabalhando para caramba, para fazer a diferença nesse estado. Em nome de todos os secretários de Educação dos municípios, quero agradecer a força de todos da Seeduc-RJ, para que sejamos mais fortes. Nosso objetivo é criar um time para auxiliar e dar suporte a todas as prefeituras, sem nunca perder nosso foco, que é fazer da educação de nosso estado uma das melhores do país — enfatizou Osório Luís Figueiredo de Souza, presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). 

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

O evento também marcou o lançamento do espaço destinado ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada no site da Secretaria de Estado de Educação, com todas as informações e dados relacionados a esta ação no estado do Rio de Janeiro.

— No fim do ano, eu termino meu segundo mandato de prefeita e, quando alguém me pergunta como é que eu quero ser lembrada, eu quero ser lembrada como uma prefeita que transformou a educação de Quissamã. Hoje, eu tenho certeza de que, quando a gente investe em educação, a gente transforma a cidade. Estamos muito felizes com esse Selo Ouro. Nosso objetivo foi fazer com que todo mundo, de mãos dadas, trabalhe para a gente transformar a vida de nossas crianças — enalteceu a prefeita de Quissamã, Flávia Pacheco.

Esse marco reforça o comprometimento em proporcionar a educação de qualidade e alfabetização para todos os jovens e crianças, ao lado dos municípios fluminenses, tendo por base cinco eixos: Gestão e Governança, Formação de Profissionais de Educação, Infraestrutura Física e Pedagógica, Reconhecimento de Boas Práticas e Sistemas de Avaliação.

— Esse momento é histórico e deve servir de inspiração a todos. Ano que vem, vamos ter um material único para o estado do Rio de Janeiro, criando uma identidade estadual, sem deixar de valorizar as características de cada região. Esse é o nosso objetivo, fazer com que nossos estudantes não sejam apenas bons leitores, mas tenham a capacidade de contextualizar. São muitos os desafios, a nossa estrada ainda é longa, mas estamos no caminho certo e não podemos perder esse bonde — concluiu a secretária Roberta Barreto.

O município de Tanguá é conhecido como “terra das laranjas” e com um solo tão fértil qualquer semente pode brotar, incluindo a da união, que foi o que aconteceu nesta terça-feira (17/12), durante o lançamento oficial do programa Mulheres Mil, uma ação que visa ofertar cursos profissionalizantes a mulheres em situação de vulnerabilidade social.

A iniciativa é da Prefeitura de Tanguá que solicitou apoio da Secretaria de Estado de Educação para que as aulas ocorressem no Colégio Estadual Antônio Francisco Leal, no Centro, no contraturno escolar.

Durante a solenidade que contou com um público majoritariamente feminino, a secretária Roberta Barreto destacou o carinho com que o projeto foi pensado e como o apoio da Seeduc é necessário para avançar ainda mais no acolhimento delas. O projeto já acontece na escola desde outubro, mas durante a solenidade uma nova assinatura protocolar formalizou a iniciativa.

— O fato de vocês estarem aqui já mostra a importância desse programa. Capacitar as mulheres é uma forma de correção da condição histórica de tudo aquilo que éramos consideradas incapazes de fazer pela sociedade. Lutar contra isso é lutar pela cidadania e, acima de tudo, pelos nossos direitos. A gente acredita que é dentro da escola que mudamos tudo isso. É aqui, neste equipamento público, que podemos ter os melhores entrosamentos com a comunidade, que podemos traçar um futuro diferente para todas. Por isso, desejamos que a escola seja esse portal de transformação na vida de vocês — afirmou a gestora.

Foto: Bruno da Matta - Seeduc-RJ

O secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Renato Faria, lembrou que a iniciativa conta ainda com apoio do Ministério da Educação, de onde conseguiram trazer o programa Mulheres Mil para o município, após a criação da Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Socioeconômico de Tanguá - FAG, presidida por ele.

— Nós fomos buscar o programa no MEC e hoje temos os cursos e as bolsas para as alunas, dando a elas a oportunidade de crescimento. Nossa cidade carece de espaços, então criamos a FAG para que pudéssemos receber e ofertar o projeto, o que foi possível graças ao apoio da Seeduc e da secretária Roberta Barreto, que nos deu sua palavra de que parte das aulas poderiam ocorrer aqui, nesta escola maravilhosa que também tem uma diretora muito sensível. Esperamos que elas possam empreender e se capacitar — disse o secretário municipal.

Ao todo são 863 vagas destinadas, preferencialmente, para alunas da rede pública e para os munícipes em geral. Entre os cursos ofertados estão os de Frentista, Manicure, Assistente Administrativo, Cuidador Infantil, Cuidador de Idosos, Guia de Turismo Local, entre outros. Em fevereiro novas turmas serão abertas pela prefeitura.

Foto: Bruno da Matta - Seeduc-RJ

A diretora do colégio, Amanda Brum, contou que o programa tem sido um atrativo no município devido à carência de ofertas na região e que isso tem somado bastante na vida das estudantes.

— Esse curso é ótimo para essas meninas, especialmente as que estão terminando o Ensino Médio, por já saírem com uma profissão ou mesmo empreendendo. A visita da secretária foi uma surpresa muito boa porque é legal quando estão perto da gente, em um município mais distante — disse a docente.

Para Yasmin Barreto (18 anos), aluna da escola e estudante do curso de Cuidador Infantil do programa Mulheres Mil, a iniciativa está dando muito certo.

— Ter esse curso aqui é muito bom, ainda mais pra mim que moro pertinho e já conheço a escola. Nele, a gente aprende as regras para cuidar das crianças, fazemos estágio na creche e vemos na prática como é cuidar de uma criança. Agora espero conseguir exercer o que aprendi com excelência. Agradeço a todos que disponibilizaram tudo isso pra gente — contou a estudante.

Com a parceria, a Secretaria de Estado de Educação reafirma seu compromisso de levar a educação além dos muros das escolas, formando não apenas pedagogicamente, mas também socialmente, criando cidadãos que irão contribuir para uma sociedade mais justa e mais democrática, seja por meio de parcerias como essa ou por meio do ensino regular. 

A iniciativa tem melhorado o rendimento escolar e transformado a vida de diversos estudantes desde a sua implementação em 2015

Acolhimento, empatia, apoio, amor, escuta e o diagnóstico do problema. São com esses preceitos que os profissionais da educação do Ciep 488 Ezequiel Freitas, em Itatiaia, no Sul Fluminense, colocam em prática, desde 2015, o projeto ‘Resgatando Vidas’, que ajuda estudantes que sofrem de depressão e ansiedade, entre outras doenças psicológicas. Além disso, com esta iniciativa, os servidores buscam traçar planos que resultem na melhoria da convivência escolar e social e nos índices de aprendizagem.

— Desde que assumi a direção, senti latente em mim o desejo de estar presente na vida dos nossos alunos de uma forma atenta, empática e acolhedora. O estudante que se sente acolhido e pertencente à escola, ele devolve tudo e mais um pouco nos estudos e no seu emocional fortalecido pelos nossos laços de apoio, valorização e reconhecimento — afirmou Angélica Alvarenga, diretora-geral da unidade, que criou o projeto.

Com a aplicação de um questionário composto por 17 perguntas, como “O que te deixa feliz ou triste?”, “O que marca sua vida negativamente?”, “Qual valor sua vida tem?”, “Como é seu relacionamento com seus pais e familiares?”, “Quais são seus sonhos e perspectivas para o futuro?”, “Você já fez algum acompanhamento psicológico?”, os profissionais são cirúrgicos identificando diversas situações enfrentadas pelos estudantes.

— Este projeto me resgatou e me trouxe de volta para ser a pessoa feliz que eu sempre fui. No momento que eu mais precisei psicologicamente e mais difícil da minha vida, foram eles que me ajudaram com uma conversa, dando amor, suporte e escuta — disse a aluna Andressa Almeida, de 17 anos, dizendo que a iniciativa contribuiu também para a sua autoestima e autocontrole.

Ellen Guerra, de 17 anos, conta que todos se ajudam neste projeto.

— É uma grande rede de apoio. Aqui, somos um por todos e todos por um. Esta iniciativa foi fundamental para que eu melhorasse o meu convívio social. Foi algo que me deixou surpresa quando soube e que eu realmente imaginei que pudesse transformar vidas. O que eu constatei nesses três anos que participo — falou Ellen.

Seeduc promove estudo socioemocional em escolas da rede

Além desta atividade pedagógica realizada pela unidade escolar, a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ), em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio), está promovendo um estudo socioemocional. A iniciativa tem como objetivo mapear e diagnosticar as principais necessidades psicológicas da comunidade escolar. O levantamento é realizado em 750 unidades escolares por meio de uma pesquisa quantitativa e qualitativa. Psicólogos, assistentes sociais e pesquisadores em educação, através do projeto Edubem, atuam divididos em 630 pesquisadores e 59 coordenadores de campo, percorrendo os 92 municípios fluminenses.

Esta iniciativa faz parte das diversas ações do Plano de Ações Integradas de Segurança e Cultura de Paz nas Escolas (SegPaz), elaborado pela Seeduc dentro das propostas apresentadas pelo Comitê Intersetorial de Segurança nas Escolas, criado pelo governador Cláudio Castro, em 2023. Esta medida também atende à Lei Federal 13.935/19, que estabelece que municípios e estados devem prestar assistência psicológica e social, uma vez que estudos realizados afirmam que alunos com problemas psicológicos acabam sendo impactados diretamente na vida escolar com baixo rendimento e evasão.

Ações pedagógicas foram reconhecidas pela Shell NXplorers - Programa de Educação Científica

Os alunos do Colégio Estadual Ministro Raul Fernandes, em Vassouras, no Centro-Sul do estado do Rio de Janeiro, foram premiados com o reconhecimento Shell NXplorers - Programa de Educação Científica, após terem implementado os projetos ‘Do lixo à inovação: biocouro para um futuro mais sustentável’ e ‘Biocombustível: transformando óleo de cozinha em energia limpa’. As iniciativas pedagógicas desenvolvidas pelos estudantes buscam práticas sustentáveis para um mundo melhor.

– Esse reconhecimento da Shell veio fortalecer as iniciativas sustentáveis que realizamos na escola há alguns anos. Trabalhamos com nossos alunos a ideia de reciclagem e diminuição do lixo em nosso ambiente, fazemos questão de buscarmos alternativas de reaproveitamento, reciclagem e reutilização. Esta conquista nos enche de orgulho e satisfação, pela certeza de que estamos alcançando nossos objetivos – disse a diretora-geral, Salete Coelho.

O primeiro grupo premiado foi formado por quatro alunos e desenvolveu um bioplástico impermeável, totalmente biodegradável e compostável, utilizando resíduos alimentícios como casca de frutas desidratadas e/ou casca de aipim, que são transformadas em um material semelhante ao couro. A reação de polimerização entre o alginato de sódio e o cloreto de cálcio ao ser manipulada pode ser usada para produção de roupas e acessórios.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

Já o segundo time reconhecido teve a participação de cinco estudantes, que produziram biocombustível a partir de óleo de cozinha. Com uma reação química de triglicerídeos e metanol, utilizam técnicas de separação para isolar o produto e subprodutos da reação, caracterizando o produto obtido ao estimar sua densidade, comparar sua queima e viscosidade relativa ao diesel e ao óleo de soja.

 – O nosso projeto (biodiesel) contribui para uma sociedade mais sustentável, já que é uma alternativa renovável e menos poluente em comparação aos combustíveis fósseis. Produzido a partir de fontes vegetais, como óleo de soja e outras oleaginosas, ou até mesmo resíduos como óleo de cozinha usado, o biodiesel reduz significativamente a emissão de gases de efeito estufa, como o CO₂ (dióxido de carbono), ajudando no combate ao aquecimento global – contou um dos alunos reconhecidos, Arthur Lopes Almeida, de 18 anos, da 3ª série do Ensino Médio.

 Além do CE Ministro Raul Fernandes, em Vassouras, outras duas unidades escolares foram reconhecidas: os colégios estaduais Rio Grande do Norte, em Volta Redonda, no Sul Fluminense, e Praia do Siqueira, em Cabo Frio, na Região dos Lagos.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

Saiba o que é a iniciativa Shell NXplorer

O Programa Shell NXplorer consiste em encontrar maneiras para entender melhor os problemas do mundo. A iniciativa possibilita que os estudantes desenvolvam metodologias que visam diminuir os impactos do aquecimento global e da ação do homem no entorno das suas comunidades.

Esta proposta pedagógica é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) e a Shell. Em 2024, foram 77 projetos inscritos e 57 escolas. A iniciativa foi implementada em 2017.

– É de suma importância que as nossas escolas realizem atividades pedagógicas que tenham foco no futuro do planeta e que contribuam efetivamente para formar cidadãos conscientes. Se cada um fizer a sua parte, já ajudaremos muito na preservação do meio ambiente para as futuras gerações – destacou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

Unidade foi construída pelo governo municipal e será gerida pela Seeduc, recebendo cerca de 1.900 estudantes em 2025

 A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) e a Prefeitura de Maricá inauguraram, na manhã desta segunda-feira (16/12), o Colégio Estadual Professor Darcy Ribeiro, no bairro Jardim Atlântico, em Itaipuaçu, em Maricá, Região Metropolitana do Rio. A unidade de ensino foi construída pelo governo municipal para atender a população, deve receber cerca de 1.900 alunos em 2025 e ficará sob a responsabilidade da Seeduc. 

As novas instalações contam com 18 salas de aula, auditório, biblioteca, sala maker, sala de vídeo, laboratório multidisciplinar, quadra poliesportiva e refeitório. Os alunos terão também espaço para o grêmio, sala de recursos, vestiários e banheiros adaptados para pessoas com necessidades especiais. Além de espaços como administrativo, orientação educacional, coordenação pedagógica, sala dos professores, secretaria, Departamento Pessoal e sala de recepção de responsáveis.

 — Esta inauguração é a conclusão de um regime de colaboração entre o estado e a prefeitura que começou em 2020, quando entregamos uma unidade escolar que funcionou de forma provisória. Este prédio possibilitará uma educação melhor para a comunidade de Itaipuaçu e adjacências. Graças a este espaço, nossos estudantes darão passos importantes para a construção de um futuro melhor — afirmou a secretária de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Roberta Barreto.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

A previsão para o ano letivo de 2025 é atender cerca de 1.900 alunos nas modalidades de Ensino Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA), nos turnos da manhã, tarde e noite.

Durante a cerimônia de entrega da nova unidade escolar, o aluno Vitor Lima falou sobre a importância de participar deste momento marcante.

— Tenho muito orgulho de fazer parte desta escola. Quando cheguei aqui, eu era um menino tímido, sem esperanças. Mas este colégio mudou a minha vida — disse ele.

O diretor-geral, Leandro Gomes Gentil, disse que a entrega é a realização de um sonho.

 — Hoje é dia de agradecer, pois uma nova fase de nossa escola se inicia. Após cinco anos no prédio provisório, um sonho finalmente se torna realidade — festejou o diretor-geral. 

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

Saiba mais sobre o CE Professor Darcy Ribeiro

A unidade escolar foi fundada em 2020, por conta da necessidade de uma escola pública estadual na região. Desde o início, a instituição se dedica a oferecer educação com foco no desenvolvimento integral dos alunos e na preparação para os desafios do mundo contemporâneo.

Com uma abordagem pedagógica alinhada às diretrizes do Ensino Médio, busca a melhoria constante das práticas educacionais. Nos últimos anos, o colégio se consolidou como um ponto de referência na comunidade, construindo um espaço de inclusão e respeito à diversidade cultural, de gêneros e de povos, por meio de projetos interdisciplinares que contribuem para o crescimento social e cultural de seus estudantes.

Participantes de oficina de artes da professora Peter Cohen, estudantes revelam talento em evento na sede da Seeduc

Na última sexta-feira (13/12), a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ) promoveu exposição de pintura dos alunos do projeto Multiarte, que oferece oficinas de arte em colégios da Baixada Fluminense. O workshop aconteceu na sede da pasta, localizada na Cidade Nova, Centro do Rio. Sob a supervisão da professora de Artes Peter Jean Cohen, 12 estudantes, entre telas, tintas e pincéis, mostraram suas técnicas e muita criatividade para os muitos visitantes que prestigiaram o evento. Participaram alunos do Colégio Estadual Almirante Tamandaré, em Japeri, do Colégio Estadual Engenheiro Pedreira, em Engenheiro Pedreira, e do Ciep Etec 196 São Teodoro, em Nova Iguaçu.

O projeto foi criado para atender alunos com interesse pela pintura. O trabalho tem uma história de resgate cultural na Baixada Fluminense, transformando, por meio da arte, a vida de muitos jovens talentosos. Entre outras atividades, o curso promove a participação dos alunos em exposições onde encontram artistas profissionais, trocam experiências e vivenciam o mundo da pintura.

Nos 20 anos do Multiarte, muitos estudantes decidiram cursar Belas Artes e conquistaram vagas em universidades, sendo aprovados, por exemplo, no processo classificatório para o curso de graduação em Belas Artes da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). E, vários deles, mesmo antes de terminarem o curso, já comercializam suas telas com sucesso, gerando renda para a família. Eles também têm conseguido apoio de instituições para suas exposições individuais.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

A superintendente pedagógica da Seeduc, Flávia Costa, acompanhou o workshop e considerou o dia uma data muito especial por receber alunos fazendo arte. 

– É uma iniciativa que emociona muito, porque mostra o quanto a educação é transformadora e que, se ela for trabalhada, pode mudar vidas. Esses alunos acabam se tornando empreendedores e até criam uma nova fonte de renda.  Então, quando o professor consegue atingir o nosso alunado com trabalhos como esse, ele diversifica esse ensinar na sala de aula. Eu acho que, para nós que fazemos política pública, é gratificante ver resultados assim.

Peter Jean Cohen, que atua na rede pública estadual há 24 anos, é uma entusiasta do trabalho de resgate da autoestima em projetos que oferecem novas possibilidades para os estudantes.

– O que move nosso projeto é saber que ele pode mudar a perspectiva de vida dos nossos estudantes. Hoje, ele não é só um projeto pedagógico, é um projeto social dentro da nossa rede estadual de ensino. O trabalho nasceu em Japeri com o objetivo de criar um elo entre aluno, escola e família. As obras fizeram tanto sucesso, que acabaram sendo comercializadas, e o projeto tomou um novo rumo e mais um objetivo: a geração de renda. A criançada levou um dinheiro para casa, felizes porque viram que o trabalho delas tem valor, que tem pessoas que gostam, admiram o que elas criam. E muitas famílias começam a ver o jovem com outro olhar, a ver um jovem com perspectiva – explica ela.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

Peter também faz questão de destacar a parceria da equipe diretiva das escolas, ressaltando que conta com o apoio delas para que o projeto se mantenha na escola. 

– Digo sempre que estou aqui como promotora e divulgadora do potencial artístico dos nossos alunos. Ao longo desses anos, tenho encontrado crianças de 12, 13 anos, que têm alma de artista. Já nascem com o pincel na mão. Sou agradecida pela oportunidade de trabalhar com tantos talentos – finalizou a professora.

A aluna, Carolina Brígido, 16 anos, na 2ª série do Ensino Médio do Ciep Etec 196 São Teodoro, conta que, desde criança, gostava de desenhar, fazer colagens e pintar com tinta guache todos os seus desenhos.

–  Participar do workshop foi muito bom. Foi, definitivamente, uma experiência nova que eu vou levar para a vida. Eu sempre gostei de criar, mas nunca tinha pintado telas da forma como faço, hoje, depois de cursar as oficinas da escola – revela a estudante que pretende cursar Belas Artes.

Participaram do workshop os estudantes Bryan Félix, Carolina Brígido, Harley, Ingrid Kaylane, Júlio Gerardelly, Ketlyn, Maria Eduarda, Mariana Duarte, Rayssa Olavo, do Ciep Etec 196 São Teodoro; Heitor Marinho, do Colégio Estadual Almirante Tamandaré; e Lusiete Ramos, Maria Eduarda Marinho de Souza e Miguel Victor, do Colégio Estadual Engenheiro Pedreira.

O objetivo do projeto é promover reflexão crítica sobre a intolerância, o preconceito e a discriminação

Nesta quarta-feira (11/12), alunos da rede estadual de ensino participaram da premiação do concurso de redação ‘Holocausto: o antissemitismo ontem e hoje’, promovido em uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-Rj) e a Associação Beneficente e Cultural B’nai B’rith – Rio. A iniciativa, realizada na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), é parte integrante da XVII Jornada Interdisciplinar para o Ensino do Holocausto e Direitos Humanos, promovida por essa associação, com o objetivo de estimular nos estudantes uma reflexão crítica sobre a intolerância, o preconceito, a discriminação e o antissemitismo no mundo atual.

O concurso – do qual participaram cerca de 500 estudantes do segundo segmento do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e das escolas socioeducativas – selecionou seis redações, três da modalidade Ensino Médio e três da modalidade Ensino Fundamental Anos Finais.

Na modalidade Ensino Médio, foram premiadas Ana Gabrielly Leal Durand, Isadora Maira dos Santos de Almeida e Samara Cardoso Reis e, na do Ensino Fundamental Anos Finais, se destacaram Daniela dos Santos Rodrigues, Juliana Tavares Ferreira e Maria Luiza Gomes Fonseca. Elas são alunas de unidades escolares situadas nas áreas de abrangência da Baixada Litorânea, Serrana II, Metropolitanas I e V.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

Para a subsecretária de Gestão de Ensino da Seeduc, professora Joilza Rangel, é um compromisso dos educadores promover o respeito entre todos.

 – Tratar de um tema tão sensível, como o antissemitismo, proporciona aos nossos jovens a reflexão e o debate sobre questões preocupantes que impactam, ainda hoje, o nosso dia a dia – destacou a subsecretária.

O professor Brunno Alves, assessor especial para o Ensino Religioso da Subsecretaria de Gestão de Ensino da Seduc-RJ, destacou que a cerimônia de premiação ocorreu em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro. E disse também que o evento foi um importante momento de encontro entre alunos, familiares e educadores, buscando caminhos, por meio da educação, para superar toda forma de intolerância e discriminação.

– A escolha foi muito difícil, pois as redações eram excelentes e profundas. A banca avaliadora, composta por vários profissionais da educação da Seeduc, julgou que todas as redações seriam merecedoras de premiação, mas selecionamos aquelas que mais representavam os nossos estudantes – afirmou ele.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

Cada aluna vencedora e o docente orientador receberam um voucher no valor de R$ 150 (cento e cinquenta reais) para aquisição de livros de interesse.

AS REDAÇÕES PREMIADAS

Modalidade Ensino Médio

1. ‘Marcos da maldade’ - Isadora Maira dos Santos de Almeida, 3ª série do Ensino Médio, Colégio Estadual Edmundo Silva - Regional Baixada Litorânea. Professor Orientador: Josias Miranda.

2. ‘Do passado ao presente: O Holocausto e o Combate ao Antissemitismo’ - Samara Cardoso Reis, 3ª série do Ensino Médio, Colégio Estadual Sérvulo Mello - Regional Serrana II. Professor Orientador: Jefferson Allan de Lima Vieira.

3. ‘Os desafios de uma sociedade contemporânea no combate ao antissemitismo’ - Ana Gabrielly Leal Durand, 1ª série do Ensino Médio, Colégio Estadual Parada Angélica - Regional Metropolitana V.  Professora Orientadora: Andreia Varol.

Modalidade Ensino Fundamental /Anos Finais

1. ‘Shoah - O Holocausto Judeu’ - Juliana Tavares Ferreira, 8º ano, Ciep 113 Professor Waldick Pereira - Regional Metropolitana I. Professor Orientador: Thomáz Vieiralves.

2. ‘Impacto do Regime Nazista’ - Maria Luiza Gomes Fonseca, 8º ano, Ciep 113 Professor Waldick Pereira - Regional Metropolitana I. Professora Orientadora: Débora Assumpção de Carvalho.

3. ‘O Holocausto’ - Daniela dos Santos Rodrigues, 6º ano, Ciep 193 Wilson Mendes - Regional Baixadas Litorâneas. Professora Orientadora: Cristiane da Costa Ferreira.

O curta documental ‘Nas Linhas Diárias’ foi exibido na Mostra do Programa Imagens em Movimento, no Estação Net Botafogo

Alunos do Colégio Estadual Professora Maria Nazareth Cavalcanti Silva, em Cascadura, Zona Norte do Rio, encerraram o ano letivo com mais um sucesso. A equipe do projeto audiovisual da escola teve o seu curta documental exibido na última semana, na Mostra de Curtas do Programa Imagens em Movimento, no cinema Estação Net Botafogo, na Zona Sul da cidade. O trabalho foi realizado por 11 estudantes que participam do projeto sob a coordenação da realizadora audiovisual Clarissa Nancher. Para a filmagem do curta ‘Nas Linhas Diárias’, os alunos saíram em campo para ouvir e registrar o cotidiano de trabalhadores ambulantes de trens na Zona Norte do Rio.

O projeto audiovisual da escola, iniciado em julho deste ano, faz parte do ‘Imagens em Movimento’, programa que promove a experiência de ver e fazer cinema com estudantes da rede pública de ensino. As aulas ocorrem no contraturno escolar, duas vezes por semana, e parte de uma abordagem teórico-prática, na qual os estudantes são apresentados à linguagem audiovisual, desenvolvem noções sobre análise de filmes e procedimentos cinematográficos e aprendem técnicas de captação e edição de imagem e som.

Iniciada em julho deste ano, a oficina, que funciona na sala maker da escola, contou com a participação de 11 estudantes, que foram responsáveis pela concepção, roteiro, gravação e edição final.

O diretor da escola, professor André Barroso, explica que o projeto, que contou com a participação de alunos da 1ª série do Ensino Médio, é o primeiro da oficina de cinema que está sendo organizada na escola. Para ele, a experiência nessa área do audiovisual pode oferecer uma nova visão de mundo e oportunidades na vida pessoal e profissional dos estudantes.

 – As oficinas de cinema podem operar uma revolução construtiva na mente dos jovens estudantes e abrir um mundo de possibilidades para o futuro de cada um deles. Esse é o sentido da educação – disse o diretor.

A orientadora Clarissa Nancher explicou que, antes da realização do curta, os alunos fizeram, durante um semestre, uma oficina de formação trabalhando os princípios da linguagem audiovisual, técnicas de captação e edição de imagem e som, além de assistirem a filmes para desenvolver a percepção cinematográfica. Ela também conta que o curta foi realizado com a participação do grupo em todas as etapas, mas com alguns alunos mais concentrados na direção, na fotografia, no som ou na edição, etapa mais trabalhosa, longa e minuciosa.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

Ainda segundo Clarissa, a proposta de filmar com trabalhadores ambulantes do trem surgiu, a princípio, por ser “uma marca muito forte da periferia do Rio de Janeiro, uma realidade que atravessa a realidade deles diariamente”, impressão confirmada por uma das alunas que, durante a pesquisa e criação coletiva do roteiro, revelou que essa situação era bem próxima dela, já que seu pai e sua mãe trabalham na passarela do trem da estação de São Cristóvão. Com a descoberta, surgiram os principais personagens do curta.

Sobre a realização de cinema na escola, Clarissa explica que a primeira sensação é de que algo divertido e interessante será realizado ali, já que o projeto chega com alguns aparatos tecnológicos, e todos adoram conhecer novidades.

– Aos poucos, os alunos vão percebendo que fazer cinema também dá trabalho, que é preciso criatividade, organização e concentração. Isso mexe bastante com os interesses e a forma como eles encaram realizar um projeto do começo ao fim. Mas mexe, sobretudo, com as suas percepções, eles desenvolvem um olhar mais aguçado e sensível para sua realidade, para as pessoas que fazem parte da sua rotina – relatou a coordenadora.

Para a aluna Geovanna Sardinha Ferreira, de 16 anos, participar do projeto foi uma “experiência incrível”.

– Ele abriu portas que nunca pensei que se abririam para mim! E ver o nosso curta exibido em um telão foi uma coisa inexplicável. Eu aprendi muita coisa trabalhando nesse filme e me descobri nesse processo de criação e produção – conta a estudante.

A aluna ainda fala sobre a oportunidade de fazer novas amizades e se conectar mais com o cinema.

– Eu sempre fui muito apaixonada pelo cinema e, hoje, espero poder seguir profissionalmente nesta carreira. Espero, também, que mais crianças possam passar por essa experiência incrível que o projeto me fez vivenciar – finalizou Geovanna.

Seguindo com as agendas de reuniões, a Secretaria de Estado de Educação recebeu, novamente, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro - Sepe-RJ para tratar da matriz curricular do Ensino Médio. O encontro aconteceu nesta quarta-feira (11/12), na sede da Seeduc, no Rio de Janeiro.

O sindicato apresentou uma proposta de implementação gradual de uma matriz curricular para 2025, até que, em 2026, seja efetivada a mudança na grade conforme a nova Política Nacional de Ensino Médio. O documento será apreciado pela secretaria para análise ponto a ponto, a fim de checar sua viabilidade técnica e se os pedidos estão de acordo com a legislação vigente e com as diretrizes impostas pelo Ministério da Educação - MEC, que precisam ser cumpridas por força de lei, além de avaliar os impactos no planejamento em curso para 2025.

Entre os pontos que precisam ser visitados estão: matrizes curriculares, itinerários formativos, implementos, infraestrutura das escolas, treinamentos, equipamentos, estratégia de comunicação e divulgação interna e externa, entre outros. Além disso, o projeto da Seeduc também precisará ser submetido ao Conselho Estadual de Educação, em comunhão com os órgãos de controle e com o Ministério da Educação, previsto para fevereiro de 2025.

Foto: Ana Cabral - Seeduc-RJ

A Seeduc já possui uma programação quanto à Política Nacional de Ensino Médio e nela está prevista uma ampla discussão do tema junto à comunidade escolar em 2025, com efetiva implantação prevista para 2026. Entretanto, caso haja possibilidade de uso de algum item do projeto do Sepe, mudanças podem surgir na matriz já no próximo ano letivo.

O sindicato será informado na próxima semana quanto à viabilidade técnica de sua proposta, que além dos critérios técnicos a serem analisados, também será considerado o prazo de início das aulas. Vale lembrar que todas as demandas de agenda do sindicato foram atendidas neste ano.

A reunião foi coordenada pelos subsecretários Windson Maciel, Executivo, e Joilza Rangel, de Gestão de Ensino, ao lado dos devidos técnicos da pasta.

Júlio César, de 46 anos, e Isabelly Karolina, de 17, falam da emoção de se formarem juntos no Ensino Médio

O ano de 2024 será inesquecível para a família Andrade e para toda a comunidade do Ciep 031 Lírio do Laguna, de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Júlio César e a filha, Isabelly Karolina, se formaram no Ensino Médio, concluindo esse ciclo juntos, com muita alegria, dedicação e amor.

– Está sendo uma realização terminar o Ensino Médio, a concretização de um sonho, e a minha maior motivação mesmo é a minha filha, que me deu muita força para poder voltar. Agora, iremos nos formar juntos – afirmou Júlio César, de 46 anos, feliz com a conquista familiar.

Essa história começou há muito tempo. Quando a mãe do estudante faleceu, em 2006, ele se viu em um grande dilema e acabou tendo que abandonar os estudos. No ano seguinte, nasceu Isabelly Karolina, sua filha e grande inspiração para o futuro.

Já encerrando seu ciclo estudantil, a jovem conversou com o pai e o convenceu a voltar às salas de aula, para concluir o Ensino Médio. Essa decisão emocionou toda a família, que já vê uma nova perspectiva na história deles.

– Minha mãe completou o Supletivo em 2011, e eu perguntei se o meu pai não tinha vontade de voltar, para conseguir algo melhor. Ele abraçou a ideia e voltou para a escola.  Agora, estamos concluindo o Ensino Médio juntos. É muita felicidade – contou Isabelly, de 17 anos, caçula da família.

Com a proximidade da formatura, a emoção só aumenta. Mesmo tendo cerimônias em dias diferentes – ela cursa o ensino regular e ele, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) –, a união deles se fortalece em cada nova conquista.

– Meu pai já é quase uma celebridade na escola. Participa de tudo. As apresentações dele são as melhores, e é muito legal ver o desenvolvimento dele. Os valores que aprendo em casa e os ensinamentos que recebo na escola me fazem acreditar que algo muito melhor está por vir – completou a emocionada estudante. 

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

A relação da família Andrade com o Ciep 031 é antiga. Na unidade, além de pai e filha, estudaram a mãe da Isabelly, seus irmãos, tios, padrinhos. E o ambiente escolar tem influenciado bastante as conquistas da família.

– Essa é uma das lindas histórias que encontramos no Ciep. Toda a família estudou aqui, e agora, vendo pai e filha se formarem, mostra que estamos no caminho certo. Eles são maravilhosos, e a felicidade de todos aqui é enorme – enfatizou o diretor da unidade, Rogério Elias Vieira.

Os planos para o futuro estão a todo vapor. Júlio César sonha em se tornar engenheiro elétrico, e Isabelly quer ser professora, inspirada nos valores e ensinamentos que teve em seu ciclo na escola de Caxias.

– Estou me sentindo realizado. Não há dificuldades e nem idade para ter essa conquista. É muito bom – comemorou o pai formando, já de olho em novas oportunidades na vida.

Que essa história de sucesso e superação sirva de inspiração para muitas famílias e gerações.

Spartan Team, do Colégio Estadual Bernardino Mello Júnior, conquistou o Prêmio Parceria

Mais um excelente desempenho de alunos da rede estadual de ensino. As equipes Rex Tech e Spartan Team, formadas, respectivamente, por estudantes dos colégios estaduais Maria Justiniano Fernandes e Bernardino Mello Júnior, ambos de Nova Iguaçu, participaram, no início do mês, do Torneio Sesi de Robótica - Regional Rio de Janeiro Powered by Equinor, uma das principais competições de robótica para estudantes. Os jovens, que se destacaram durante o ano todo, representaram a rede no torneio, que contou com mais de 500 participantes de 48 equipes de escolas públicas e privadas, ONGs e equipes de garagem (formada por grupo de amigos sem vínculo escolar) de todo o estado do Rio. O Spartan Team ganhou o Prêmio Parceria.

– A robótica não utiliza somente as Ciências Exatas. Ela trabalha também essa capacidade de criação, toda essa questão cognitiva de atenção, de fazer, de acontecer, de dar certo. Esse cenário é muito mais do que um quadro futurista. Ele é inspirador. Estamos vivenciando um momento muito especial para nossa rede, de muito orgulho – enalteceu a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

Fundada em 1989, a FIRST é uma organização americana que promove competições de robótica para inspirar jovens a se tornarem líderes nas áreas de ciência e tecnologia. A sigla vem do inglês For Inspiration and Recognition of Science and Technology ("Para Inspiração e Reconhecimento da Ciência e Tecnologia", em tradução livre).

Nesta edição, acontecem duas competições. Na FIRST Lego League Challenge (FLLC), estudantes de 9 a 15 anos são desafiados a projetar e construir robôs de pequeno porte, além de réplicas em miniaturas, feitos com peças de Lego. Já no FIRST® Tech Challenge (FTC), as equipes de até 15 estudantes, do 8º ano até o Ensino Médio, são desafiadas a projetar, construir, programar e operar robôs semi-industriais para competir em um desafio em formato de aliança.

– Foi minha primeira experiência em um torneio como esse, e ter conseguido este resultado é muito gratificante. Não vai sair da minha cabeça. Agradeço a todos que estiveram ao nosso lado e já estamos planejando a próxima temporada – destacou Fernanda Santana da Silva, que, aos 15 anos, é a capitã do Spartan Team e estuda na 1ª série do Ensino Médio do Colégio Bernardino Mello Júnior.

Os campeonatos da FIRST são conduzidos pelos valores de respeito, cooperação e competição, que destacam a importância de equipes colaborarem entre si para atingir objetivos comuns. Nesta etapa, as equipes trouxeram diversas soluções inovadoras para os mais diferentes desafios de sustentabilidade envolvendo os oceanos, que incluem desde robôs para limpeza das águas a formas diferentes de monitoramento da saúde da fauna marinha. E o Spartan Team ganhou o Prêmio Parceria, no qual equipes participantes da ação indicam qualquer outra equipe a partir dos seus métodos.

– As escolas vivem momentos de transformação. Com isso, temos alunos mais exigentes e ligados à tecnologia. Não se pode parar no tempo e ficar preso às metodologias de ensino que não atendem às expectativas dos estudantes. Muitas instituições educacionais têm feito o uso da robótica para trabalhar o ensino de várias disciplinas, com o objetivo de atrair os alunos de uma maneira dinâmica e divertida – contou Guilherme Machado, diretor do Colégio Estadual Bernardino Mello Junior.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

A Firjan Sesi participa das competições de robótica com o objetivo de estimular a criatividade e o pensamento científico, desenvolver habilidades de trabalho em equipe e resolução de problemas e despertar o entusiasmo nessas áreas.

– A participação da nossa equipe nesses eventos mostra a força de um projeto que está se consolidando, cada vez mais forte, em nossa região. A Rex Tech, assim como o Spartam Team, nos enche de orgulho. Estamos muito animados e confiantes, pelo belo trabalho desenvolvido por esses estudantes – afirmou Adriana Igrejas, a orgulhosa diretora do Colégio Estadual Maria Justiniano Fernandes.

As equipes de robótica de duas escolas estaduais da Baixada Fluminense já são grandes destaques no cenário mundial. Elas conquistaram ouro, prata e bronze no campeonato mundial, o Roboworld Cup Fira 2024, realizado no Maranhão, em agosto deste ano. A Rex Tech foi a grande campeã do torneio Missão Impossível e também ficou em segundo lugar na disputa Cabo de Guerra, ambas até 14 anos. Já o Spartan Team ficou com o terceiro lugar geral na competição Missão Impossível, para alunos até 19 anos.

– A gente deu o máximo em todas as provas, e aproveitamos essa experiência da melhor forma, representando nossa equipe e nossa escola – comentou Jhennyfer Benfica Marinho, de 14 anos, integrante da Rex Tech.

As aulas de robótica incentivam o trabalho em equipe, a cooperação, o planejamento, a pesquisa e a tomada de decisões, além de promover o diálogo e o respeito a diferentes opiniões. Também trabalham a interdisciplinaridade, com conceitos de diversas áreas, como linguagem, matemática, física, eletricidade, eletrônica, mecânica, arquitetura, ciências, história, geografia e artes. A iniciativa desenvolve a criatividade dos alunos, o raciocínio e a lógica na construção de maquetes e de programas, e o trabalho desenvolvido na escola está colhendo frutos para o surgimento de novos programadores e desenvolvedores.

– Foi um momento imperdível para nossos alunos. Essa relação com a busca e o aprendizado é um diferencial na vida destes estudantes. Nossa participação nesta importante competição vem consolidar o trabalho desenvolvido nas unidades que já trazem a Robótica Educacional. Espero que essa participação inspire outras escolas da rede – declarou a diretora pedagógica Maria Angélica Novaes, da Diretoria Metropolitana I, que abrange o município de Nova Iguaçu.

Estudantes esbanjaram talento no Teatro Riachuelo, onde as melhores apresentações foram premiadas

Estudantes das escolas estaduais do Rio de Janeiro campeões na música, na dança e na esquete foram revelados, nesta terça-feira (10/12), na grande final do Festival Transformar Seeduc 2024, no Teatro Riachuelo, no Centro do Rio. O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Educação que reúne talentos das escolas, com o objetivo de descobrir e valorizar os estudantes da rede.

Nesta segunda edição, as três categorias em disputa foram desenvolvidas seguindo a temática ‘Construindo um mundo justo e um planeta sustentável’, relacionando-a com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 13 (ODS 13), parte integrante da Agenda 2030 das Nações Unidas, que tem como finalidade tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e os seus impactos.

– Só o fato de os estudantes vencerem tantas barreiras e chegarem a esse palco para se apresentarem já é uma grande vitória. Parabéns aos professores que incentivaram, aos diretores das escolas e regionais que acreditaram e às equipes da gestão de ensino pela condução e compromisso em todo o processo de construção do evento. O maior incentivo para o nosso trabalho são vocês. Com esse festival, a gente garantiu aquilo que ecoa por todas as nações, essa voz mundial que é a cultura, a arte – afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

Durante o ano, mais de 1.500 alunos se inscreveram na competição, que aliou a sustentabilidade à expressão artística, proporcionando momentos inesquecíveis para todos. Os projetos foram elaborados pelos alunos junto aos seus professores, aliando a sustentabilidade à expressão artística.

– Estamos muito felizes e orgulhosos por valorizar nossos talentos da rede neste festival. Este projeto valoriza as iniciativas culturais e artísticas que encontramos no chão da escola. É um grande momento que nós temos para estar conhecendo mais talentos para nossa educação. Temos muitos meninos e meninas talentosos, que são revelados nesse momento. A arte pode mudar vidas, e o resultado que estamos vendo é fruto de muito empenho e compromisso das nossas escolas – comentou Joilza Rangel, subsecretária de Gestão de Ensino da Seeduc-RJ

Na categoria de Teatro-Esquete, o primeiro lugar ficou com Mariana Filano Santos, Brena Kelly Ximenes Pereira, Gabriel Braz de Sousa e Ester Victoria Porto da Silva Medeiros, do Colégio Estadual Duque de Caxias, seguido pelo Colégio Estadual Marechal Zenóbio da Costa, em segundo, e pelo Colégio Estadual Doutor Newton Alves, em terceiro.

– Estamos felizes demais. Foi divertido e emocionante. Quero seguir na área, fazer artes cênicas. Agradeço minhas colegas de cena, que são maravilhosas, e sei que estão sentindo a mesma coisa que sinto agora. É inesquecível – comemorou Gabriel Braz, de 17 anos, integrante da equipe campeã.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

O Ciep 310 Professora Alice Alex, de Barra do Piraí, representado por Maria Clara Mello de Oliveira, Melissa Laura Ferreira Ávila, Rayana Hagata Paiva Silva e Yasmin Aparecida da Silva, foi o grande vencedor na categoria Dança. Já o Colégio Estadual Yonne Maria Siqueira de Andrade ficou em segundo lugar e o Colégio Estadual Erich Walter Heine, em terceiro.

– Ter chegado à final já é maravilhoso, é muita felicidade. Muito orgulho de estar ao lado dessas meninas, de ter participado e, agora, de sermos campeãs. A arte transforma vidas – destacou Melissa Laura, de 14 anos, uma das estudantes do time vencedor.

Na Música, a grande vencedora foi Éshylly Rejanne, do Ciep 295 Professora Glória Roussim Guedes Pinto, de Volta Redonda. Completaram o pódio Antônio Erick Silva de Lima, do Colégio Estadual Pedro Álvares Cabral, e Isabela Hernandez, do Colégio Estadual Maurício de Abreu.

– Estou muito feliz de ter recebido essa oportunidade e, mesmo antes deste prêmio, já me sentia campeã só por estar aqui. Foi um ano de superação, e estou aqui repleta de alegrias – festejou Éshylly, de 19 anos, emocionada com a conquista.

O festival movimentou todas as unidades da rede e, depois de várias etapas seletivas nas escolas e nas regionais, a grande final proporcionou muitas emoções.

– É muito gratificante a gente saber que pode trabalhar um tema como a sustentabilidade, que é demasiado importante. E é muito especial para a gente poder levar essa temática para a sala de aula, na forma de um show de talentos. O que esses alunos estão apresentando é fruto deste trabalho, vindo da escola. Agradeço a todos que estão participando de ações como essas e que acreditam em um mundo melhor. Hoje, eu sou uma professora muito realizada no meu trabalho e por tudo o que desenvolvemos na rede estadual do ensino. Parabéns, vocês são demais! – disse a superintendente pedagógica da Seeduc-RJ, Flavia Costa.

A cada ano, a sensação é de que ainda muitos talentos surgirão na rede. E as escolas já estão se planejando para a edição de 2025 do festival.

– Muito feliz com esta final. A sensação é de dever cumprido. Que o Transformar, de fato, transforme um pouco da história de cada um. Quando o tempo passa, o que fica de bom são as melhores memórias afetivas que temos. Que consigamos transformar o mundo, através da arte e da cultura, tornando-o mais sustentável, mais justo e igual – concluiu a secretária Roberta Barreto.

Gennifer Vitória Monteiro conquistou o segundo lugar, após escrever texto com o tema ‘Raízes familiares: celebrando a importância dos antepassados em nossa jornada’

Uma estudante do Colégio Estadual Olavo Bilac, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, conquistou medalha de prata na Olimpíada de Redação Letrus 2024, a maior competição do gênero no Brasil. Gennifer Vitória Monteiro, de 17 anos, foi premiada após escrever o texto com o tema ‘Raízes familiares: celebrando a importância dos antepassados em nossa jornada’. A iniciativa tem objetivo de testar conhecimentos dentro de um contexto de muita tecnologia educacional e inovação, por meio da inteligência artificial, visando auxiliar no aprendizado.

— Ganhar a medalha de prata foi uma experiência incrível na minha vida. Me proporcionou um profundo sentimento de realização, este tipo de conquista também me motiva a continuar buscando e almejando novas metas — disse Gennifer, acrescentando também que sempre gostou de se expressar e de explorar novas ideias por meio das palavras, seja escrevendo ou lendo livros.

A jovem revelou ainda que, quando foi escolhida como uma das representantes da escola na Olimpíada, se sentiu um pouco insegura, mas salientou que o suporte da comunidade escolar foi fundamental.

 — Me senti mais confortável em participar. Aprendi muito com o processo e consegui desenvolver minhas habilidades de escrita. No final, a sensação de saber que pude conquistar esse prêmio é muito gratificante — contou a jovem, emocionada.

A secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, destacou a importância da participação de alunos em competições deste tipo.

— Esta experiência promove habilidades essenciais como a escrita, o pensamento crítico e a criatividade. Ficamos felizes de ver que os nossos estudantes estão se destacando em disputas pelo Brasil e pelo mundo afora. Este resultado é reflexo do trabalho e da dedicação de todos os envolvidos no processo educacional — afirmou a secretária.

Durante dois dias, secretários de Educação de todo o país participaram da última reunião ordinária da associação neste ano

Nesta sexta-feira (06/12) foi encerrada a IV Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), realizada nos dias 5 e 6 de dezembro, na cidade do Rio de Janeiro. O encontro reuniu secretários de Educação de todo o Brasil, e sua abertura contou com a presença do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, do presidente do Consed, Vitor de Angelo, e da secretária de Educação do estado anfitrião, Roberta Barreto. Na cerimônia de abertura, alunos das escolas estaduais participaram com performances de música e dança.

Nos dois dias de programação, o Pacto de Combate à Evasão Escolar da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro foi destaque na fala da secretária da pasta, Roberta Barreto, que ressaltou a importância das ações da Seeduc-RJ nesse sentido, como o programa 'Bora pra Escola', que vem reduzindo consideravelmente o abandono das salas de aula. Houve a apresentação do Grupo de Trabalho (GT) de Ensino Médio e Educação Profissional e Tecnológica, com ênfase nas iniciativas de Mato Grosso do Sul e Paraná, debates sobre o reajuste do piso salarial, o concurso unificado de professores e o programa frequência escolar, além do compartilhamento de histórias de sucesso do Programa Busca Ativa Escolar apresentadas pela Unicef.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

O encontro também foi marcado por discussões estratégicas sobre o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), lideradas por Manuel Palácios, presidente do INEP, a visão geral dos programas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), apresentada por Marcelo Bregagnoli, com destaque para a integração entre ensino técnico e demandas do mercado de trabalho, e, ainda, trazida pelo juiz Albino Coimbra Neto, a experiência do Mato Grosso do Sul, que promove reformas escolares realizadas por detentos, proporcionando reintegração social e melhorias na infraestrutura educacional.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

O presidente do Consed, Vitor de Angelo, encerrou o encontro destacando os avanços conquistados ao longo do ano e a necessidade de continuidade no trabalho coletivo.

– Esses momentos de troca são essenciais para que possamos alinhar estratégias e fortalecer nossa atuação – disse ele.

Para a secretária de Educação do Rio de Janeiro, Roberta Barreto, o evento foi uma oportunidade para troca de experiências e cooperação.

– Receber os secretários de todo o Brasil aqui no Rio foi uma honra imensa. Este encontro não só celebra as conquistas do ano, mas também aponta caminhos para um futuro onde a educação é prioridade absoluta. Saímos daqui ainda mais motivados para enfrentar os desafios e implementar soluções que transformem vidas por meio da escola pública – disse a secretária. 

Cinquenta e seis alunos do Ensino Médio receberam, no último sábado (7/12), as premiações conquistadas em duas olimpíadas, a Nacional de Ciências (ONC) e a de Química do Rio de Janeiro 2024 (OQRJ). No total, eles ganharam 56 medalhas, sendo 8 de ouro, 18 de prata e 30 de bronze. Os medalhistas disputaram com escolas da rede pública e privada de todo o país. O evento aconteceu no auditório do Colégio Pedro II (Campus Tijuca II) e teve a participação de 20 unidades escolares da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) que foram premiadas.

Essas olimpíadas têm o objetivo de despertar e estimular o interesse pelas disciplinas, proporcionar desafios aos estudantes e aproximar a universidade do Ensino Médio. Entre as escolas que se destacaram, estão os colégios estaduais Padre Mello, em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense; Ciep 168 - Ilda Silveira Rodrigues, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e Dom Pedro II, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

A estudante Isnaiane Pereira, de 18 anos, do Ciep 168 - Ilda Silveira Rodrigues, foi medalhista de ouro e destaque na Olimpíada de Química na categoria 2ª série do Ensino Médio.

– Estou muito feliz em ter conquistado esta medalha de ouro. Ano passado, tive a oportunidade de ser medalhista de bronze e, para minha felicidade, fui premiada mais uma vez na competição estadual. Não tenho palavras para dizer o que sinto neste momento. São muitas emoções – disse a aluna.

Além de Isnaiane, Mariane da Cruz, do Colégio Estadual Dom Pedro II, foi destaque na modalidade 1ª série do Ensino Médio. Já Nathan Jeferson Mascarenhas, do Colégio Cabo BM Flávio Uanderson Mascarenhas Rodrigues de Freitas, em Três Rios, foi o melhor na categoria 3ª série do Ensino Médio. 

Saiba mais sobre as Olimpíadas

A Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) é uma competição interdisciplinar para estudantes do Ensino Médio e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental no Brasil. A avaliação é realizada em duas fases on-line, com certificação para estudantes, professores e escolas. Os melhores classificados recebem medalhas e menções honrosas.

Já a Olimpíada de Química do Rio de Janeiro (OQRJ) é uma competição regional de Química, destinada a alunos do estado do Rio de Janeiro que estejam regularmente matriculados em escolas de Ensino Médio Regular ou Técnico.

A secretária de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Roberta Barreto, afirma que esses resultados evidenciam que os alunos estão no caminho certo.

–– Nos últimos anos, nossos estudantes têm apresentado resultados espetaculares nas competições que participam. Não foi diferente nestas duas olimpíadas. Isso mostra que estamos no caminho certo para ofertar um ensino público da mais alta qualidade – afirmou a secretária.

Iniciativa da Regional Metropolitana I reúne escolas estaduais da Baixada Fluminense para expor as produções e trocar experiências

O futuro cada vez mais perto. Robôs que ganham vida, que percorrem percursos desafiadores, que lutam e que até disputam cabo de guerra foram apresentados na II Mostra Jovens na Robótica, da Coordenadoria Regional Metropolitana I, realizada na última sexta-feira (06/12), no Sesc de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Com foco na participação das escolas estaduais, o evento proporciona um espaço de troca de experiências, valorização das produções escolares e fortalecimento do vínculo entre a comunidade escolar e a tecnologia.

– É um momento muito especial para nossa rede, de muito orgulho. A robótica não utiliza somente as ciências exatas. Ela trabalha também essa capacidade de criação, toda essa questão cognitiva de atenção, de fazer, de acontecer, de dar certo. Esse cenário é muito mais do que um quadro futurista. Ele é inspirador. Estamos muito felizes, e parabenizo todos esses alunos maravilhosos – afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

A Robótica Educacional passou a fazer parte do Projeto Raiz, da Regional Metropolitana I, desde 2022. Foi criado o grupo de escolas interessadas na Robótica, que tem por objetivo melhorar a aprendizagem nas escolas para que o aluno seja o agente de sua construção do conhecimento a partir das metodologias ativas e, consequentemente, dos resultados das unidades escolares de abrangência da Regional.

– A realização deste evento destaca a importância de incentivar a difusão da cultura científica, tecnológica, e apresentar grande potencial para o engajamento estudantil em atividades que promovam a inclusão digital e a preparação para os desafios do século 21. A continuidade do projeto, agora em sua segunda edição, reforça o compromisso com a construção de uma cultura educacional inovadora, alinhada às demandas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que preconiza o uso de tecnologias como elemento transversal no desenvolvimento das competências gerais – destacou a diretora pedagógica Maria Angélica Novaes.

Foto: André Faltes  – In.Pacto - Seeduc-RJ

Nova Iguaçu é um dos municípios que se destacam nessa área. Equipes de robótica de duas escolas estaduais da Baixada já são reconhecidas no cenário mundial, com diversas conquistas, inclusive no Roboworld Cup Fira 2024, realizado no Maranhão, em agosto deste ano. A Rex Tech, do Colégio Estadual Maria Justiniano Fernandes, foi a grande campeã do torneio Missão Impossível e também ficou em segundo lugar na disputa Cabo de Guerra, ambas até 14 anos. Já o Spartan Team, do Colégio Estadual Bernardino Mello Júnior, ficou com o terceiro lugar geral na competição Missão Impossível, para alunos até 19 anos.

– Ao integrar a robótica ao currículo, oferecemos aos estudantes a chance de explorar soluções inovadoras para problemas do mundo real, promovendo o protagonismo juvenil. Além disso, essas atividades ampliam os horizontes dos alunos, preparando-os para carreiras do futuro e despertando o interesse por áreas como engenharia, programação. Projetos como esses também ajudam a reduzir a desigualdade, proporcionando acesso a recursos e conhecimentos que, muitas vezes, são limitados nas escolas públicas – declarou Guilherme Machado, diretor do Colégio Bernardino Mello Júnior e um dos maiores incentivadores da robótica na rede estadual de ensino. 

Foto: André Faltes  – In.Pacto - Seeduc-RJ

Todos estes aspectos mexem com os estudantes, que já estão cada vez mais integrados à prática das ações envolvendo o tema.

– A primeira Mostra de Robótica foi meu primeiro contato com outras equipes, e essa interação foi muito importante. Conversei com alunos de outras escolas que não faziam ideia do que era a robótica, e isso me fez perceber o quanto eu precisava aproveitar essa oportunidade que estava tendo. Hoje em dia, a sensação de pertencimento já está consolidada e espero poder contribuir – comentou Letícia de Oliveira da Silva, de 17 anos, aluna da 2ª série do Ensino Médio do Colégio Estadual Maria Justiniano Fernandes.

As aulas de robótica incentivam o trabalho em equipe, a cooperação, o planejamento, a pesquisa e a tomada de decisões, além de promover o diálogo e o respeito a diferentes opiniões. Também trabalham a interdisciplinaridade, com conceitos de diversas áreas, como linguagem, matemática, física, eletricidade, eletrônica, mecânica, arquitetura, ciências, história, geografia e artes. A robótica educacional desenvolve a criatividade dos alunos, o raciocínio e a lógica na construção de maquetes e de programas, e o trabalho desenvolvido na escola está colhendo frutos para o surgimento de novos programadores e desenvolvedores.

– Esse tipo de abordagem coloca os estudantes em posturas ativas durante as aulas, tornando-os protagonistas na criação do conhecimento. Quando métodos diferenciados são utilizados, aumenta a possibilidade de que mais estudantes se desenvolvam de formas diferentes – concluiu Maria Angélica Novaes. 

Sensibilizar os alunos sobre a importância das aves e sua preservação para promover o aprendizado ativo e a valorização da biodiversidade local. Foi assim que nasceu a aula-passeio e a observação de aves como práticas pedagógicas para o ensino de Biologia e Ecologia, desenvolvida pelo professor de Biologia, Marcio Gonçalves. Atualmente, o docente dá aula no Colégio Estadual Nobu Yamagata, em São Pedro da Aldeia, e no Colégio Estadual Praia do Siqueira, em Cabo Frio, na Região de Lagos.

Os locais escolhidos para colocar em prática essas atividades externas são a Lagoa de Araruama e a Ponta dos Cardeiros (área de restinga e ecossistema associado ao bioma Mata Atlântica).

— Por meio da “aula-passeio”, os estudantes têm a oportunidade de entrarem em contato direto com a natureza e, mais especificamente, com as aves e seu hábitat.   Esse tipo de experiência vai além das quatro paredes de uma sala de aula, permitindo aos alunos vivenciarem uma atividade prática e não conteudista — afirmou o docente, que acredita que a experiência sensorial da observação oferece múltiplas possibilidades a serem trabalhadas com os alunos a respeito da relação homem-natureza.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

O professor destaca ainda que a observação de aves, vai além do entretenimento, pois contribui para a compreensão da biodiversidade, dos ecossistemas locais e das interações entre as espécies.

— A observação de aves por meio da aula-passeio amplia as possibilidades de aprendizado ao ar livre, possibilitando que os estudantes apliquem e experimentem conceitos teóricos aprendidos em sala de aula, fortalecendo assim a conexão teoria e prática. Além disso, favorece o desenvolvimento de habilidades como o trabalho em equipe, a comunicação e a responsabilidade pelo meio ambiente — destacou o professor que dá aula na rede estadual desde 2009.

O aluno Rafael Ayres, de 18 anos, 3ª série do Ensino Médio participou da atividade fora de sala de aula e conta que foi incrível.

—  Foi uma experiência nova que me possibilitou conhecer mais sobre um local que eu nunca tinha visitado e avistar as aves com os binóculos. É muito bom ter um professor para ensinar sobre cada ave e ter a sensação de viver um dia como um observador de aves — contou o jovem.

Ao lado do governador Cláudio Castro, secretária Roberta Barreto destacou o trabalho de busca ativa escolar

O Pacto de Combate à Evasão Escolar da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro foi destaque na fala da secretária da pasta, Roberta Barreto, durante a IV Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação - Consed, organizado pela Seeduc-RJ, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

Após uma belíssima apresentação artística de alunos da rede estadual fluminense e de convidados, o evento foi oficialmente aberto e seguirá até amanhã. Os secretários de Educação de todos os estados da federação foram recebidos pelo governador Cláudio Castro e pela secretária Roberta Barreto, que iniciaram o trabalho ao lado do presidente do Consed e secretário de Estado de Educação do Espírito Santo, Vitor de Angelo.

Em sua fala, o governador Cláudio Castro agradeceu a presença dos secretários e destacou a importância do trabalho de cada um deles para o futuro do país.

– Uma coisa que eu admiro em vocês, secretários, é o fato de estarem plantando algo que, em geral, vocês não verão os frutos agora, mas a longo prazo. Isso é louvável e digno de orgulho. Acrescento que o Rio de Janeiro vem investindo na Educação e temos nos espelhado nos estados que conseguiram vencer desafios. Sei que estamos nesse caminho também – afirmou o chefe do Executivo fluminense. 

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

Nas primeiras horas do encontro, os gestores debateram sobre legislações, carreira do magistério e estratégias para aprimorar o ensino em diversas áreas, tanto do docente, quanto da grade curricular do aluno, fazendo do Rio de Janeiro o palco de importantes debates educacionais, como explica a secretária Roberta Barreto.

– O Rio de Janeiro volta ao cenário nacional da educação ao receber a IV Reunião Ordinária do Consed. Eu, como professora da rede, fico muito feliz em ver os 26 colegas secretários aqui no Rio de Janeiro, que é um estado belíssimo que oferece diversas oportunidades, além de mostrarmos nossa cultura, nossos avanços e trocarmos saberes e experiências. Com o apoio do governador Cláudio Castro, o Rio de Janeiro brilha novamente no cenário da educação, e estamos nos integrando às demais redes – destacou a secretária de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Roberta Barreto.

A professora Roberta Barreto também falou da importância do combate à evasão escolar e das ações da Seeduc-RJ nesse sentido, como o programa Bora pra Escola, que vem reduzindo consideravelmente o abandono das salas de aula.

O presidente do Consed, Vitor de Angelo, falou da integração. “Cada estado tem uma importância muito grande e fundamental, principalmente porque cada um deles têm, em alguma área, uma prática exitosa para contribuir. Todos têm seus desafios, mas todos também têm coisas boas a compartilhar, incluindo o Rio de Janeiro”, disse o presidente.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

Já para o secretário de Articulação com Sistemas de Ensino do Ministério da Educação, Maurício Holanda, o encontro é uma grande oportunidade para alinhamento entre os entes federados.

– É um momento de aproximação e diálogo entre o MEC e os secretários estaduais. Essa conversa permanente é muito importante para a educação do país e esse começo foi muito promissor. Temos muitos desafios, mas acredito que a educação nacional vai continuar melhorando. Precisamos buscar qualidade e igualdade na educação – afirmou o gestor.

Mônica Pinto, representante do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância - Unicef também esteve presente no encontro e acrescentou ao debate importantes dados sobre busca ativa escolar e outras ações que trataram da permanência do jovem na escola, enriquecendo a discussão sobre políticas públicas neste sentido.

A IV Reunião Ordinária do Consed no Rio de Janeiro é o último encontro do ano e demonstra a importância que o estado tem na educação nacional. A rede é espelho para os colegas secretários em várias áreas e também vem aprendendo com as demais, que muito têm a agregar ao encontro, que ainda terá mais uma rodada, nesta sexta-feira (06/12). 

Computadores, notebooks, TVs de 85 e 50 polegadas, impressoras, óculos de realidade virtual, câmera fotográfica e muito mais. É com todos estes equipamentos tecnológicos que, a partir de agora, os estudantes do Ciep 488 Ezequiel Freire, em Itatiaia, no Sul Fluminense, terão aulas do Curso Técnico de Programação em Jogos Digitais nos novos laboratórios de Informática e Desenho de Digitalização. apresentados à comunidade escolar nesta quarta-feira (4/12). O espaço foi criado a fim de contribuir para a formação dos alunos, trazendo tecnologia, interatividade e inovação. Esta iniciativa faz parte do projeto Profi-San, uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ), a Firjan Senai, o Riosolidario e a Nissan.

Leonardo Carvalho, de 16 anos, é um dos estudantes beneficiados com o novo ambiente digital. Ele é apaixonado por jogos e sonha em trabalhar criando games pelo mundo afora, após concluir os estudos.

 – Vim para este colégio justamente porque soube que o foco é game. Tenho esta paixão desde criança. Estou amando fazer esta formação técnica. Está sendo ótima! Até agora, a parte que mais gostei foi criar junto com os meus colegas dois jogos, um em 2D e outro em 3D – disse o aluno. 

Angélica Alvarenga, diretora-geral da unidade escolar, destacou que este espaço possibilitará que os alunos tenham acesso às novas tecnologias que não possuem em suas casas.

– O sonho da escola era ter um laboratório de informática e, agora, ganhamos dois. Graças à união e à lealdade com os nossos parceiros, o avanço chegou na nossa escola – disse a diretora.

Os dois ambientes passaram por reforma com a realização de pinturas, readequação da rede elétrica e novo mobiliário para receber o projeto. 

– O maior objetivo desta parceria é fazer com que o estudante permaneça em sala de aula e conclua o desenvolvimento dos seus estudos, para que alcance sucesso no mercado de trabalho. A escola tem um papel condutor no projeto de vida do cidadão. É pela escola que ele tem que fazer as suas escolhas. Essa é uma oportunidade ímpar para ele mudar a trajetória do seu desenvolvimento humano e profissional – declarou a secretária de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Roberta Barreto.

Evento teve participação de especialistas, que discutiram melhorias e ações para as escolas estaduais em 2025

Cidadania e inclusão. Nesta quarta-feira (04/12), a Educação Especial foi tema de um simpósio, promovido pela Superintendência de Projetos para Educação Especial, da Subsecretaria de Planejamento e Ações Estratégicas da Seeduc, no Teatro Cesgranrio, no Rio Comprido, Zona Central do Rio. Durante o evento, foram apresentadas medidas importantes para todas as escolas estaduais e debatidas várias questões, que geraram muitas reflexões sobro o tema.

– Não há nada mais dinâmico do que a Educação Especial, porque cada momento compartilhado é, com certeza, um degrau a mais para o conhecimento pleno que almejamos. Não queremos apenas incluir, mas implantar um olhar de forma exclusiva para a Educação Especial, como é necessário. Em 2024, a secretaria fez um plano de investimento diferenciado, com recursos humanos e equipamentos e materiais específicos. E, em 2025, não será diferente – afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

O evento contou com a presença de vários especialistas e autoridades no assunto, como as professoras doutoras Marcia Denise Plestsh e Carline Santos Borges. Foram apresentados diferentes pontos de vista, visando provocar, despertar e impulsionar a reflexão de novas práticas educacionais com intuito de oportunizar o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiências.

– Este tipo de iniciativa se torna um momento ímpar, maravilhoso, no qual pudemos conhecer, discutir e refletir sobre o tema, o que, certamente, vai proporcionar aos nossos estudantes maior independência, qualidade de vida e inclusão social – enfatizou Myrian Medeiros, subsecretária de Planejamento e Ações Estratégicas da Seeduc.

Foto: André Feltes - In.pacto - Seeduc-RJ

O projeto faz parte do conjunto de ações da Seeduc, realizadas durante todo o ano, com a função de desenvolver ações que atendam às necessidades das unidades escolares públicas estaduais e proporcionem a igualdade de oportunidades, por meio da diversificação de serviços educacionais, com foco em atender às diferenças individuais dos alunos, por mais acentuadas que elas sejam.

– A pessoa com deficiência não precisa e nem quer pena. Ela quer viver, sair de casa e ir para a escola, para o trabalho, e poder fazer isso com sua diferença. É importante lembrar que educação não é apenas o que aprendemos em sala de aula, mas, sim, todo o contexto que envolve nossa capacidade de viver com a diversidade – declarou o deputado Fred Pacheco, presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

A Educação Especial tem como objetivo principal proporcionar ao aluno com necessidades especiais o desenvolvimento de suas potencialidades, tanto nos aspectos intelectual, físico e social quanto no trabalho, mediante conhecimentos, habilidades e aptidões, promovendo sua autorrealização.

– Isso aqui é uma grande vitória. Nós planejamos muito para conseguir esse resultado. A LBI (Lei Brasileira de Inclusão) institui o Estatuto para a Pessoa com Deficiência, assegura e promove condições de igualdade no exercício dos direitos e das liberdades fundamentais. O contexto inclusivo consiste nas ações em que qualquer um se sinta pertencente a um grupo – comentou Daniel Bove, superintendente de Projetos para Educação Especial da Seeduc.

Foto: André Feltes - In.pacto - Seeduc-RJ

Em 2024, foram realizados diversos esforços voltados para o tema, como a publicação da resolução 6.222/2024, referente a professor articulador pedagógico, e a compra de diversas mesas interativas, fundamentais para o aprendizado dessas crianças e jovens. Além disso, a rede proporcionou diversos cursos de especialização, trilhas e workshops. Em 2025, os esforços continuarão, com novidades em tecnologia assistiva e o processo de contratação de professores mediadores.

– Sempre falo que somos um time, em prol da educação fluminense.  Cada um de nós tem um papel fundamental para a melhoria da qualidade de ensino e para a construção do futuro de nossos estudantes. Temos que estar sempre unidos para vencer os desafios que teremos pela frente – destacou a subsecretária de Gestão de Ensino da Secretaria de Estado de Educação, Joilza Rangel.

O desenvolvimento das tecnologias tem mudado a forma como crianças e jovens interagem com o mundo. Os anseios das novas gerações têm sido moldados pelo excesso de informações e rapidez de respostas, proporcionados pelo amplo acesso às ferramentas digitais. Diante disso, é preciso que a tecnologia seja uma aliada da educação e que possa ser um diferencial para engajar estudantes, mostrando o potencial da coletividade para a construção de conhecimento.

– Desta maneira, a Seeduc entrega o que há de melhor no cenário da Educação Especial, tendo o Atendimento Educacional Especializado (AEE) mais completo em termos de serviços, sempre em busca da melhor educação pública e inclusiva de qualidade e para todos – concluiu o superintendente Daniel Bove.

Iniciativa para limpeza de córrego foi premiada pela Shell NXplorers - Programa de Educação Científica

Uma solução prática para enfrentar grandes desafios ambientais. Foi assim que oito estudantes e duas professoras do Colégio Estadual Rio Grande do Norte, em Volta Redonda, no Sul Fluminense, foram premiados com o reconhecimento da Shell NXplorers - Programa de Educação Científica por terem implementado o trabalho ‘Ecobarreira: protegendo o Córrego Cachoeirinha’. A iniciativa pedagógica tem o objetivo de manter o rio limpo, coletando o lixo para evitar futuros alagamentos na região.

– Este prêmio é uma conquista enorme para todos nós. No ano passado, batemos na trave com esse mesmo time. Agora, nosso trabalho está sendo reconhecido e vamos conseguir impactar positivamente a comunidade escolar em que estamos inseridos – afirmou Flávia Fernanda Ferreira, professora de Química, responsável por comandar o projeto na escola.

Para Guilherme Borges, de 17 anos, da 3ª série do Ensino Médio, o reconhecimento é fruto de um trabalho em equipe.

– É uma conquista de extrema importância para a minha vida escolar. É algo que irei levar no meu currículo e vai me ajudar bastante quando terminar esta fase. Além do mais, acredito que iniciativas como essa são necessárias e devem ser repetidas, para termos um mundo melhor e sustentável – disse o jovem, que sonha em fazer Engenheira de Produção, Mecânica e Ambiental.

Foto: Ana Cabral - Seeduc-RJ

Além do C.E. Rio Grande do Norte, outras duas unidades escolares foram reconhecidas: os colégios estaduais Ministro Raul Fernandes, em Vassouras, e Praia do Siqueira, em Cabo Frio.

Ecobarreiras

A maioria das ecobarreiras é construída com materiais simples e de fácil manutenção, como galões de água, bombonas e redes. Ainda assim, essas estruturas retêm volumes enormes de resíduos, promovendo resultados surpreendentes se comparados a outras ações sustentáveis.

Em algumas regiões do Brasil, dependendo de sua localidade, as barreiras impedem também que toda essa quantidade de lixo avance para o mar, com destaque para os resíduos plásticos, campeões da poluição oceânica.

Foto: Ana Cabral - Seeduc-RJ

Saiba o que é a iniciativa Shell NXplorers

O Programa Shell NXplorer consiste em encontrar maneiras para entender melhor os problemas do mundo. A iniciativa possibilita que os estudantes desenvolvam metodologias que visam diminuir os impactos do aquecimento global e da ação do homem no entorno das suas comunidades.

Esta proposta pedagógica é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) e a Shell. Em 2024, foram 77 projetos inscritos e 57 escolas. A iniciativa foi implementada em 2017.

– É de suma importância que as nossas escolas realizem atividades pedagógicas que tenham foco no futuro do planeta e que contribuam efetivamente para formar cidadãos conscientes. Se cada um fizer a sua parte, já ajudaremos muito na preservação do meio ambiente para as futuras gerações – destacou a secretária de Estado Educação, Roberta Barreto. 

Maria Letícia, aluna do Ciep 056 Custódio Siqueira, de Campos do Goytacazes, foi selecionada para o trabalho no programa de pós-graduação da universidade

Mais um grande destaque da rede estadual de educação. A aluna Maria Letícia Barreto Silva, da 2ª série do Ensino Médio do Ciep 056 Custódio Siqueira, de Campos do Goytacazes, no Norte Fluminense, foi selecionada para acompanhar e participar de ações ao lado de uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) sobre a mídia no interior do estado. O trabalho já começou, e a aluna participou de algumas reuniões com o grupo de pesquisa, leu alguns materiais e está começando a fazer um diário de campo.

– Tem sido uma jornada incrivelmente surpreendente para mim. Isso também influencia bastante na minha futura carreira acadêmica e acrescenta pontos indiscutíveis ao meu currículo, visto que cada nova atividade dentro desse campo expande minha mente e me deixa à frente do meu tempo, acabando por fornecer uma vantagem que nem todos têm acesso. Devido à oportunidade, agora tenho acesso ao conhecimento específico e obtive a disponibilidade de entender mais sobre a minha própria cidade, os algoritmos e o cotidiano, dando importância ao meu redor e abrindo os meus olhos para a sociedade atual – afirmou a estudante de 17 anos.

A ação integra o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, Ambiente e Políticas Públicas (PPGDAP) da faculdade federal. Tudo começou quando a coordenação da pesquisa pensou em ter um aluno do distrito de Guarus integrando a equipe. Eles entraram em contato com a direção da unidade por intermédio da professora Lenitha Lima, que realiza um trabalho voluntário na UFF Campos.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

– A oportunidade de ter uma aluna bolsista integrando uma equipe de pesquisa da UFF Campos é motivo de muita alegria. Sei que essa experiência está sendo muito importante para Maria Letícia, pois será um diferencial na vida acadêmica da aluna. Para mim, também é uma experiência nova e muito bacana, ainda mais sendo professora de projeto de pesquisa na modalidade Inovador da nossa escola. Acompanho de perto as tarefas e o rendimento da Maria Letícia dentro da pesquisa desenvolvida, estou aprendendo muito também nesse processo. Vejo o quanto isso está contribuindo na sua formação e como essa prática vai ajudar quando ela ingressar na faculdade – comentou Lenitha, que é supervisora das disciplinas de Biologia e Química dos tutores de um projeto de extensão preparatório para Enem.

O perfil de Maria Letícia se encaixou muito bem nos quesitos solicitados, e o fato de ela cursar uma disciplina voltada para a pesquisa foi muito importante, pois, assim, ela participaria de ações com algumas noções de metodologia de pesquisa científica. Após passar por entrevista na UFF, a aluna foi convidada a acompanhar a equipe da pesquisa, recebendo uma bolsa de iniciação científica a nível médio.

– Letícia é uma moça muito aplicada, tem se dedicado à leitura, se esforçado para fazer seu diário de campo, suas entrevistas, sua observação e, o mais bacana, trazendo sua experiência com as aulas da escola para a pesquisa. É realmente um intercâmbio. O nosso objetivo é identificar quais bairros, distritos e partes da cidade aparecem nas postagens de determinados perfis de Instagram da cidade de Campos para fazermos uma análise de enquadramento. Isso nos ajudará a perceber partes visíveis e invisíveis da cidade e como elas são representadas pela mídia local. Está sendo uma satisfação muito grande trabalhar com essa jovem e, em breve, teremos a participação em um primeiro evento, um seminário do mestrado, quando ela poderá apresentar como está sendo feita sua investigação – destacou a Profª. Dra. Jacqueline Deolindo, coordenadora da pesquisa.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

No próximo dia 10, a estudante vai apresentar a parte dela da pesquisa no PPGDAP, que visa contribuir para a produção científica, o debate conceitual, político e ético em uma perspectiva crítica do desenvolvimento, assim como de suas consequências e conflitos em suas dimensões local, regional e global.

– Nós, do Ciep 056 Dr. Custódio Siqueira, estamos muito orgulhosos da estudante Maria Letícia, destaque no Ensino Médio, por estar participando do projeto de pesquisa vinculado ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica da UFF. Certamente, essa experiência resultará numa aprendizagem significativa, que fará a diferença em sua formação acadêmica – completou a diretora-geral do Ciep de Campos, Rita de Cássia Pacheco Rangel.

Thaiammy Paixão, aluna do Colégio Estadual Visconde de Itaboraí, e Agatha Azevedo, do Colégio Estadual Augusto Cezário Diaz André, sagraram-se campeãs em competição disputada nos Emirados Árabes Unidos

Thaiammy é um dos grandes prodígios do esporte. Desde 2017, quando iniciou na competição, a atleta coleciona medalhas e títulos. Em 2022, começou a participar de campeonatos internacionais, nos quais sempre se destacou. Na sua estreia mundial, ela venceu o International Pro Dubai, em Dubai, derrotando adversárias muito mais experientes. Atualmente, a jovem, que compete na categoria até 82 kg, treina nos Emirados Árabes e agradece a todos os apoiadores que a ajudam a trilhar o caminho do sucesso, incluindo a equipe pedagógica do C. E. Visconde de Itaboraí, que envia os conteúdos para que ela continue estudando a distância.

 – Palavras não são capazes de descrever a sensação de me tornar uma campeã mundial, depois de tanto esforço, ver que minha dedicação foi recompensada e ver que tudo valeu a pena. Eu estou muito feliz de ter tido a oportunidade, e é sempre uma honra poder estar representando meu país, minha equipe, meus patrocinadores e minha escola, que sempre me apoia. Sou muito grata a todos – declara Thaiammy, que vem acumulando excelentes resultados em competições por todos os cantos do mundo. 

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

Já Agatha Azevedo está trilhando um caminho de sucesso no esporte. A atleta faixa verde, cria do projeto socioesportivo Escola de Lutas José Aldo, venceu todas as suas lutas na categoria até 57 kg. A semana de véspera da competição foi de grandes desafios e muitos cuidados médicos, mas a atleta superou todas as expectativas e colocou a medalha de ouro no peito.

– Minha vitória é resultado de luta e persistência. Apenas duas semanas antes do Mundial, acabei quebrando meu dedo. Na véspera do campeonato, eu estava com febre. Mas, como sempre falo, o esporte é terapêutico. O jiu-jítsu mudou minha vida, me ensinou a lidar com as emoções, e hoje sou uma jovem campeã mundial – afirma a estudante gonçalense que, há três anos, realiza treinos diários no bairro Laranjal, em São Gonçalo.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

A dedicação ao esporte e ao estudo destas meninas e de outros exemplos que vemos na rede estadual de ensino está influenciando, positivamente, muitos jovens e, com essa determinação, muitas conquistas ainda estão por vir para nossas atletas.

– O esporte corrobora a melhoria da qualidade da educação. Agatha e Thaiammy, parabéns pela conquista de vocês. Que exemplos como esse possam sempre nos ajudar a construir uma juventude melhor para o estado do Rio de Janeiro – concluiu a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, celebrando mais esta vitória. 

Implantação do Centro de Ciências de escola de Belford Roxo foi o objeto do estudo

Cauã Queiroz e Jorge Augusto de Araújo, ex-estudantes do Colégio Estadual Presidente Kennedy, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, apresentaram o trabalho ‘Popularização da Ciência em Belford Roxo: o olhar dos alunos no processo de implantação de um Centro de Ciências’, durante o 16º Seminário Discente (PPGECC) 2024. Os jovens, que agora são graduandos em Física e História, levaram suas experiências pedagógicas no Ensino Médio como objeto de estudo para o Ensino Superior. O evento foi promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação (PPGECC) da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

— O trabalho no Ensino Médio, que foi orientado pelos professores de Língua Portuguesa e Química, Rosália Henrique e Sérgio de Souza, teve impacto para nós. Juntos, decidimos elaborar um artigo, que visava divulgar e compartilhar nosso aprendizado, contribuindo para a disseminação de informações relevantes para a comunidade acadêmica — conta Jorge Augusto.

Atualmente no 6⁰ período de Licenciatura em História, na Universidade Estácio de Sá, o estudante destaca que a experiência na escola foi extremamente enriquecedora.

— A vivência nos permitiu não apenas expandir nossos conhecimentos na área, mas também nos abriu diversas portas para o nosso crescimento acadêmico e profissional — diz ele.

O estudo tem como objetivo apresentar e avaliar a percepção dos alunos envolvidos em um processo de implantação do Centro de Ciências.

— Como professor, é muito gratificante participar ativamente da formação dos nossos alunos. Foi recompensador acompanhar esse início da vida acadêmica deles com essa participação em um evento tão importante — afirma Sérgio de Souza.

A secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, ressalta a importância da participação dos alunos e da comunidade escolar em projetos como este.

— É muito bom saber que esses alunos levaram a vivência na escola para um trabalho na faculdade. Por isso, acreditamos que essas atividades fazem os estudantes se familiarizarem com a ciência de forma abrangente e diversificada — destaca a gestora.

Saiba mais sobre os projetos de ciência

No Centro de Ciências do Colégio Estadual Presidente Kennedy, os estudantes desenvolvem diversos projetos, como uma bicicleta geradora de energia elétrica, vídeos em 3D, lâmpadas convencionais, materiais condutores, pilha humana e garrafa de Leiden. A ideia é possibilitar um aprendizado diferenciado, lúdico, atraente e inovador, tendo como princípio tornar a Ciência Natural mais próxima da realidade dos alunos da rede.

O trabalho conta com o apoio do Espaço de Ciência Interativa (ECI), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) - Campus Mesquita, órgão referência na área. O objetivo é que, através das aulas, ministradas semanalmente, os estudantes possam desenvolver experimentos utilizando os diversos equipamentos já doados por meio dessa parceria.

Secretaria de Estado de Educação se prepara para novos investimentos

A Educação Especial é uma área indispensável do ensino e ferramenta necessária para inclusão de crianças e jovens que tenham algum tipo de deficiência, promovendo o direito à aprendizagem para esta parcela da sociedade. Pensando nisso, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), por meio da Subsecretaria de Planejamento e Ações Estratégicas (SUBPAE), promoveu uma reunião com educadores da rede para tratar do papel do professor articulador pedagógico junto à Educação Especial.

A rede estadual tem mais de 11.500 alunos matriculados na Educação Especial e a ideia é que o professor articulador forneça apoio pedagógico a eles em sala de aula regular, além do uso de tecnologias, como explica a subsecretária de Planejamento e Ações Estratégicas, Myrian Medeiros.

— Queremos garantir que nossos alunos tenham cada vez mais autonomia e acesso à educação inclusiva, fazendo uso de soluções diferenciadas. A tecnologia assistiva refere-se a um conjunto de recursos e serviços que visam promover a funcionalidade, independência e inclusão de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Esses recursos incluem dispositivos, equipamentos, sistemas e estratégias que auxiliam na realização de tarefas diárias e na superação de barreiras impostas por limitações físicas ou mesmo sensoriais — afirmou a subsecretária.

Durante a reunião, ocorrida na quinta-feira (14/11), também foi apresentada uma proposta para uso de tecnologia voltada para concentração por meio de sensores, além de uma plataforma e cursos de capacitação. A proposta foi apresentada pela empresa que atendeu ao chamamento público da Seeduc, divulgado no Diário Oficial do dia 24 de outubro para tratar de novas tecnologias na promoção da aprendizagem da Educação Especial.

A secretaria vem investindo mais recursos na área desde 2022. Em 2023, além da realização do primeiro workshop de tecnologias assistivas, mais de R$ 10 milhões foram destinados às escolas para a montagem das 328 salas de recursos multifuncionais e entrega das 350 mesas interativas, que permitem ao professor acompanhar a evolução dos alunos. Neste ano, a fila de espera para cuidadores de alunos com necessidades especiais foi zerada na rede estadual, após a contratação de 1.200 profissionais. Além disso, a Seeduc realiza ações ao longo do ano, como cursos de especialização e trilhas formativas.

Foto:  Jéssica Salomão - Seeduc-RJ

O superintendente de Educação Especial da Seeduc, Daniel Bove, falou da importância dessas novidades para o avanço do ensino dos jovens.

— Aproveitamos para apresentar a ideia de uma nova tecnologia usada para ampliar a capacidade de concentração. É um treinamento mental focado em técnicas de relaxamento e concentração que em termos pedagógicos pode ser usado com alunos com diagnósticos de déficit de atenção e outros transtornos neurodivergentes. Os resultados são monitorados pela tecnologia e acreditamos que esse treinamento trará benefícios no processo de ensino-aprendizagem — afirmou o gestor.

A ideia apresentada e sua eficácia será discutida internamente e analisada pelos gestores da área para possível implementação, mas vale lembrar que a Seeduc já vem investindo em tecnologia na rede, como por exemplo as mesas interativas (tecnologia assistiva), que estão sendo usadas pelos estudantes em todo o estado, auxiliando professores e a equipe especializada.

Este importante equipamento é usado para mapear o ensino dos alunos, ajudando o corpo pedagógico no desenvolvimento de atividades para eles. Além de equipamentos, a área também conta com recursos humanos capacitados, como profissionais de apoio, cuidadores e intérpretes de libras.

O superintendente destacou ainda que o evento serviu para nivelar todo o conhecimento das ações produzidas pela área e que é por meio das avaliações pedagógicas dos professores presentes no encontro que a Seeduc é alertada quanto à necessidade dos estudantes, a fim de que sejam providos os recursos necessários, como a adaptação curricular, salas de recursos, cuidadores, intérprete de libras, entre outros. — Quem determina o que o aluno precisa são esses professores que estavam no evento — completou.

Participaram da reunião os diretores regionais pedagógicos e administrativos da rede, coordenadores de Ensino, professores das salas de recursos multifuncionais e professores do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado - NAPES, área que lida diretamente com os estudantes da Educação Especial.

A importância de a Inteligência Artificial ser inserida para fins pedagógicos na educação básica. Foi com este objetivo que secretários de Educação de vários estados do Brasil, representantes do Ministério da Educação (MEC) e demais autoridades se reuniram em Cuiabá, nos dias 28 e 29 de novembro, no 2º encontro presencial do Grupo de Trabalho (GT) em Tecnologia do Consed, para debaterem estratégias de inovação tecnológica na educação básica. O encontro foi promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e reuniu ainda profissionais de tecnologia das redes estaduais de 26 estados e do Distrito Federal.

Um dos destaques do evento foi o Painel de Acompanhamento de Indicadores Educacionais (Painde), um painel gerencial de informações de rendimento escolar, que foi desenvolvido pelas equipes da Tecnologia de Informação (TI) da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro que vem sendo utilizado diariamente pelos servidores das áreas pedagógicas, pelas diretorias regionais e pelas unidades escolares. 

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

— Foi uma experiência única de troca de conhecimento e de integração com outros estados e o Ministério da Educação. Apresentamos o Painel de Acompanhamento de Indicadores Educacionais (PAINDE), que é desenvolvido por nós no Rio de Janeiro. A proposta pedagógica foi desenvolvida para mapear problemas e buscar soluções para alcançarmos bom rendimento dos alunos e evitar a infrequência e evasão escolar — disse o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ), Alvim Bellis, que representou a secretária de Educação, Roberta Barreto, neste importante evento do Grupo de Trabalho (GT) do Consed.

Para Alvim, o painel é uma ferramenta essencial para a modernização do ensino na rede fluminense. Pela pasta, participaram ainda do encontro Ângelo Hottz, coordenador de Ciências de Dados, e Wesley Karllos Neves, superintendente de Gestão das Regionais Pedagógicas, da subsecretaria de Gestão de Ensino.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

Um dos desafios do Ministério da Educação é garantir que a tecnologia seja usada de forma saudável para o aprendizado dos estudantes.

— Garantir a infraestrutura adequada e o acesso, mas também que os professores se sintam empoderado, capazes e seguros de usarem esta ferramenta de uma maneira crítica e reflexiva — afirmou Anita Stefani, diretora de Apoio à Gestão Educacional do MEC.

As oficinas temáticas realizadas no último dia abordaram infraestrutura, competências digitais e gestão de tecnologias, promovendo discussões técnicas e colaborativas. Ao final representantes dos grupos compartilharam os principais pontos discutidos, fortalecendo o compromisso com a implementação de ações estratégicas.

O evento consolidou a importância da colaboração interestadual para o avanço das redes públicas de ensino, com soluções inovadoras voltadas para uma educação de qualidade e equidade em todo o Brasil. 

A professora Paula Guedes da Costa, do município de Rio Claro, conquistou o 1º lugar, com o projeto ‘É Bom e Faz Crescer’  

A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ) promoveu, na última sexta-feira (27/11), a entrega do Prêmio Magda Soares, ação realizada no Encontro Estadual de Mobilização para Partilha de Saberes e Boas Práticas. O evento aconteceu no auditório da Fundação Getúlio Varas (FGV), Zona Sul do Rio, onde educadores das redes municipais do estado foram premiados pela criação de projetos visando à alfabetização dos estudantes fluminenses. Nesta fase final, 11 finalistas apresentaram seus trabalhos. Os professores Paula Guedes da Costa, de Rio Claro, Sul Fluminense; Valdirene Loyane Teixeira, de Rio das Flores, Centro Sul, e Pedro Henrique Leite Ribeiro, de Rio das Ostras, Norte Fluminense, conquistaram o 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente.

Dentro do regime de colaboração que possui com todos os 92 municípios, a Seeduc-RJ realizou encontros em várias regiões do estado, com apresentações, seleção e premiação dos projetos inscritos em cada etapa.

A secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, agradeceu o compromisso de todos com a escola pública e lembrou do seu período de trabalho como professora alfabetizadora, no início de sua carreira.

– Fui professora alfabetizadora por seis anos consecutivos e foi ali que eu aprendi os desafios desse trabalho. Eu entendi que, se nós errássemos no princípio, o fim nunca seria bom. E aprendi que, sem afeto e sem amor, a gente não avança. Quero agradecer a todos os municípios que participaram do Prêmio Magda Soares e a todos vocês que acreditaram. O nosso trabalho aqui é dizer que estamos juntos – contou ela.

E destacou, ainda, o reconhecimento da importância do trabalho dos alfabetizadores.

 – Nós, da Secretaria de Estado de Educação, reconhecemos que, lá no fim, na etapa do Ensino Médio, só teremos êxito com o bom trabalho de base de vocês. Então, a nossa gratidão é muito grande. Pedimos que levem um abraço às equipes de gestão das escolas, porque esse trabalho é um trabalho conjunto, não dá pra fazer sozinho. A equipe da Seeduc-RJ entende que a rede de ensino não é somente a rede estadual ou as redes municipais. Nós somos uma rede pública, nós trabalhamos para a população do estado do Rio de Janeiro. Esse é o nosso lema: afeto, acolhimento, chorar juntos, mas sorrir juntos, também – finalizou a secretária.

Foto: Bruno da Matta - Seeduc-RJ

A superintendente de Planejamento e Ações Estratégicas da Seeduc, professora Myrian Medeiros, lembrou que a parceria com o Ministério da Educação (MEC), por meio do Comitê Nacional de Compromisso Criança Alfabetizada, teve início em junho de 2023, quando foi criado o Comitê Estratégico Estadual e realizados vários projetos como a avaliação diagnóstica para todas as turmas do estado e a formação de grupos de articuladores estaduais e municipais, entre outras ações.

– Dentro das iniciativas criadas, nós temos vários eixos. Entre eles, as premiações de boas práticas. O Prêmio Magda Soares representa mais uma etapa do compromisso vencida. É o momento de os professores socializarem os seus saberes, suas práticas.  O que nós queremos é continuar esse movimento, que ele perdure. É isso que a gente pede.

O superintendente de Desenvolvimento de Pessoas, Diego Ferreira, destaca que a etapa estadual do Prêmio Magda Soares reitera o compromisso da Seeduc-RJ com a qualificação da alfabetização em território fluminense, por meio da valorização de seus professores alfabetizadores.

– É um trabalho essencial para a qualificação de todas as etapas da educação básica, na medida em que o acesso às chaves para o domínio da leitura e da escrita dão sólidos fundamentos para um futuro melhor para todos – explica ele.

Para a professora Paula Guedes da Costa, o Prêmio não é uma competição, mas reconhecimento e motivo de orgulho para todos que participaram e contribuíram com práticas novas. Sobre o seu projeto, ‘É Bom e Faz Crescer’, ela explica a participação dos alunos.

– Acho o que tornou esse projeto rico, com tanto significado para as crianças, foi justamente porque eles foram os meus norteadores. Cada conversa que nós tínhamos, cada avaliação do que nós fazíamos em sala de aula, foi importante. Eu sentava com os alunos, a gente conversava, e eles mostravam o que gostariam de fazer. Isso foi norteando todo o meu planejamento, e eu fui trazendo para eles propostas que faziam com que eles ficassem motivados a tentar escrever, a pensar sobre aquilo que estavam escrevendo, para não ficar algo mecânico. A minha proposta era com gêneros textuais, para eles entenderem a função social da escrita e o porquê de cada atividade. Desenvolvemos todas as áreas de conhecimento, e isso fez com que as crianças se sentissem importantes. A minha proposta era justamente essa – diz a professora.

Foto: Bruno da Matta - Seeduc-RJ

Também participaram das mesas do encontro os educadores Lucimar da Silva Veiga, Claudia Domingos, Mônica de Carvalho Teixeira, Clarice Botelho, Reinaldo José Lima, Janaina Fortunato Alves Dias, Álvaro Araújo e Rita Manhães.

O evento contou, ainda, com a presença dos alunos do Ensino Normal, curso de formação de professores, dos colégios estaduais Júlia Kubitschek, do Centro do Rio, e Ignácio Azevedo do Amaral, do Jardim Botânico, Zona Sul do Rio.

Finalistas do Prêmio Magda Soares

Belford Roxo                   

Carlos José Moura De Carvalho  

Música e Letramento        

Escola Municipal Deputado Oswaldo Lima

Guapimirim           

Camila Cardoso da Silva Castilho

Senhor Alfabeto No Mundo Encantado Dos Sons  

Escola Municipal Silva Crespo

Maricá                   

Maria Martinha Barbosa Mendonça 

"Em guarani também se lê e escreve": narrativas sobre leitura e escrita bilíngue

Escola Municipal Indígena Guarani Kyringue Arandua

Natividade

Taísa de Mattos Simplício 

Juntos ensinando com amor e semeando a inclusão     

Escola Creche Municipal João Fernandes

Nova Iguaçu         

Fernanda Maria Chaves Ramos  

Eu também sou curumim 

Escola Municipal Maria Eliondas

Rio Claro          

Paula Guedes da Costa    

É Bom e Faz Crescer       

Centro Municipal de Ensino Deputado Câmara Torres

Rio das Flores             

Valdirene Loyane Teixeira

Projeto de Leitura na Alfabetização

Abordando Temas Transversais  

Escola Municipal Três Ilhas

Rio das Ostras                

Pedro Henrique Leite Ribeiro       

Arca de Vinícius: Embarcando Com Poesia Na Alfabetização  

Escola Municipal Simar Machado Sodré

Rio de Janeiro             

Claudia Odete Muniz Orioli Baptista

A caixa do leitor: conectando leituras, famílias e escola na alfabetização 

Escola Municipal Ayrton Senna da Silva

Saquarema

Jorge Adrihan do Nascimento de Moraes

Alfasaqua: Letramento, Memória e História Como Prática Social na Promoção da Cidadania

C.M. Educação Menaldo Carlos de Magalhães

Silva Jardim          

Elaine Fernandes Morais  

Leitura infantil, imaginação, sequência didática: práticas cotidianas para uma alfabetização de qualidade e ludicidade  

Centro Integrado Educacional Adail Maria Tinoco

Parceria entre a Secretaria de Estado de Educação e o Senai capacita estudantes para o audiovisual

Após meses de trabalho e horas de gravação, alunos do Colégio Estadual República do Líbano, em Sapucaia, no Centro-Sul Fluminense, lançaram mais um curta metragem. Desta vez, o filme ‘Lágrimas Negras’ contou o triste comércio de escravizados para o Brasil em uma sala de cinema lotada. A produção é uma das atividades da Formação Inicial e Continuada (FIC), uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Com casa cheia, o Centro Cultural Magrácia, no município, recebeu a população para o espetáculo na noite da última terça-feira (26/11). O projeto foi realizado por professores e alunos que transformaram a peça teatral de mesmo nome no curta, por meio de incentivos da Lei Paulo Gustavo. A realização foi possível graças à parceria com outros órgãos, como a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha do Brasil, que cedeu as áreas de gravação no Espaço Cultural da Marinha, na capital, do Governo do Estado, da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro e da Prefeitura Municipal de Sapucaia, que também cedeu espaços e apoiou a iniciativa.

O objetivo do curta é mostrar o processo penoso e doloroso que os escravizados tiveram até chegar ao país e como foi sua adaptação forçada ao trabalho escravo. Com isso, alunos e professores buscam conscientizar a população quanto ao combate ao racismo na sociedade.

Para o aluno Carlos Gomes, que viveu um escravizado mais inconformado com o cativeiro do que os demais não aceitando a condição imposta ao mesmo, o papel o fez pensar e o ajudou com a timidez.

— Eu sempre tive muita vergonha e fui muito tímido, mas essa já é minha terceira vez e foi uma experiência incrível, ainda mais por tratar de um tema tão importante pra mim que é a história dos meus antepassados, eu gosto muito desses assuntos — afirmou o aluno do Ensino Médio.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

Para a estudante Maria Gabriele Costa, também do Ensino Médio e que viveu uma escravizada em busca de sua mãe, a experiência deu a ela mais conhecimentos sobre a história de seus ancestrais.

— Nós estudamos o assunto e tentamos passar o que aconteceu. Vemos que nossa história vai além de dor e sofrimento, tem muito mais. Durante o filme nos sentimos representados e vivenciar aquilo e passar a história dos nossos antepassados é muito importante. Sentimos também que não vai acabar aqui, somos um povo unido e persistente — afirmou a estudante.

A produção do roteiro foi pensada com base na história brasileira e todas as demais etapas, como filmagem, atuação, edição, maquiagem, figurino e pós-edição também foram feitas por eles, sob supervisão do professor do FIC/Senai e diretor do curta, Leandro Marcelino.

— Dirigir alunos com tanto talento é muito fácil. Eles são muito empenhados, a escola é muito parceira e tivemos bastante apoio. Eles conseguiram traduzir tudo que escrevi, que sonhei, que pensei. Foi maravilhoso poder apresentar hoje esse trabalho que fizemos com maestria e em tempo recorde — disse o diretor do filme.

Produtora executiva do curta e diretora do C.E. República do Líbano, Patrícia Valdiero, contou que a escola trabalha a educação antirracista diariamente.

— A gente sempre dialoga e quando eles participam de um projeto como esse eles vivenciam o sofrimento de seus antepassados e os alunos brancos se sensibilizam quanto à importância de serem defensores da causa das pessoas pretas. A gente observa uma integração e um respeito maior entre eles — declarou a gestora escolar.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

Patrícia disse ainda que até mesmo os conflitos internos na escola diminuíram após o início do FIC, em 2020.

A parceria da Seeduc com o Senai chegou na escola no pós-pandemia, o que foi muito importante pra gente. O professor Leandro consegue envolver os jovens em algo que vai muito além dos cursos que ele ministra. Os adolescentes se sentem capazes e motivados, refletindo no aprendizado das disciplinas regulares. Por isso, agradecemos a Deus e acreditamos na educação — completou.

Parceria entre estado e Senai

A Formação Inicial e Continuada (FIC), acontece no colégio há quatro anos, ensinando não apenas o audiovisual, mas também cursos de fotografia, marketing digital e empreendedorismo, tendo levado os alunos ao mercado de trabalho.

O C.E. República do Líbano já havia lançado no Magrácia outro filme aclamado pela população, intitulado ‘O Suspiro Final’, suspense que contava uma verdadeira aventura de alunos que tentavam desvendar um mistério sobre desaparecimentos que ocorriam na escola e que pode ser visto no canal da escola no Youtube (@republicadolibano), onde, em breve, também estará disponível Lágrimas Negras.

O evento é resultado das ações efetuadas com os alunos das 27 escolas interculturais da rede estadual de ensino

Um dia para enaltecer a educação e a cultura de todo o mundo. Nesta sexta-feira (29/11), a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ) promoveu o 3° Encontro Intercultural, que reuniu as 27 escolas interculturais da rede estadual de ensino, no Expomag, na Cidade Nova. Com várias apresentações e muita troca de informações e conhecimentos, o evento teve o objetivo de fomentar a interação entre os alunos e representantes de instituições parceiras, além de divulgar ações que foram efetuadas nestas unidades escolares e as novas escolas desta modalidade que serão inauguradas – a previsão é que, até o fim de 2025, sejam 32 interculturais.

– Hoje é um dia de celebração de um trabalho sério que vem sendo exitoso a cada momento. Este modelo é um sucesso. São tantas línguas, tantas culturas. Essa ideia tem feito a diferença para a formação desses nossos jovens – celebrou Myrian Medeiros, subsecretária de Planejamento e Ações Estratégicas da Seeduc-RJ.

A ideia nas escolas interculturais é que os alunos aprendam tudo o que está disposto na Base Nacional Curricular brasileira e conteúdos relacionados ao país com o qual a escola tem parceria, além da língua nativa das nações parceiras. São oportunizadas experiências formativas de interação com o universo da língua, arte e cultura do país.

– Estamos muito orgulhosos e felizes com este trabalho realizado nas escolas interculturais. São resultados incríveis. Esta troca é fantástica, e vamos em frente – declarou o cônsul honorário da Suécia, Jan Lomholdt.

Foto: Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

As interculturais são um grande sucesso na rede estadual. Prova disso são os excelentes resultados que essas instituições conseguiram no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com notas acima da média.

– É um motivo de muito orgulho termos essa ideia das interculturais. Estamos aqui, neste evento, para a integração de nossos alunos. É muito emocionante – enfatizou Zélia Maria Correa, diretora-geral do Colégio Estadual José Maria de Brito - Intercultural Brasil-Japão, de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio.

A Seeduc-RJ mantém este programa na sua rede desde 2014, ofertando o ensino do idioma e essa aproximação cultural, por meio de parcerias e acordos com embaixadas, consulados ou instituições de países como Alemanha, Argentina, Chile, China, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México, Paraguai, Rússia, Suécia, Turquia e Uruguai.

O apoio pedagógico vindo desta parceria contribui com a aquisição de materiais, livros e recursos pedagógicos para o desenvolvimento das atividades, além da formação e qualificação dos professores.

– Este trabalho das interculturais é uma possibilidade de inserir o aluno neste mundo tão globalizado. A partir desta iniciativa, eles conhecem o mundo, têm acesso a muitos conhecimentos e entendem a questão da interculturalidade – destacou Jacqueline Oliveira, professora de Francês do Ciep 100 São Francisco de Assis Intercultural Brasil-França, de Mesquita, na Baixada Fluminense.

Foto: Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

PROGRAMA JOVEM REPÓRTER

Neste ano, alunos das escolas interculturais participaram ainda de uma ação muito especial, aproveitando a proposta pedagógica das unidades: o Programa Jovem Repórter, que começou a partir do G20. A iniciativa tem o objetivo de fazer com que estes jovens estejam em diversos eventos, não só os do fórum mundial, mas também da Seeduc-RJ e do Governo do Estado, como produtores de conteúdo para diversas mídias. Cobrindo estes acontecimentos como se fossem repórteres, eles aprendem sobre o universo da comunicação.

– É algo fantástico, novo e inspirador. Estamos tão longe, mas, ao mesmo tempo, tão perto de um país tão distante como a Rússia. E as ações todas, como o Jovem Repórter, nos permitem sonhar mais alto – afirmou o jovem repórter Matheus de Souza, de 19 anos, aluno da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Estadual Tenente Otávio Pinheiro Intercultural Brasil-Rússia, de Belford Roxo, que também fez a cobertura jornalística deste encontro, ao lado de outros estudantes das escolas envolvidas no projeto.

Segundo a superintendente de Projetos Estratégicos da Seeduc-RJ, Maria Cristina de Oliveira Silveira, ações como essas fazem com que as unidades combatam a evasão escolar e garantam o interesse dos estudantes.

– As escolas interculturais têm uma proposta pedagógica clara, bem definida, desenvolvida de maneira dinâmica, prazerosa e que apoia a autonomia, a competência e a percepção de pertencimento dos estudantes, o que leva ao engajamento, à motivação e a não evasão. São verdadeiros "centros culturais", portas de oportunidades para que os estudantes sigam, em um futuro muito próximo, carreiras dentro e fora do país – completou a superintendente.

Professores indígenas da rede atendem alunos em português e em guarani mbyá, língua local

Foi com danças, pinturas, artesanatos e muita tradição, que o povo indígena da aldeia Sapukai, etnia Guarani Mbyá celebrou a reforma completa pela qual o Colégio Indígena Estadual Guarani Karai Kuery Renda passou. Agora, a unidade, que fica em Bracuí, em Angra dos Reis, na Costa Verde Fluminense, vai oferecer uma educação ainda melhor para os povos originários e terá, em 2025, com Ensino Médio Regular, uma demanda antiga da comunidade.

Contando com professores indígenas e não indígenas, chamados pelos guaranis como “juruás”, a unidade já atende cerca de 140 alunos do Ensino Fundamental e do Magistério Indígena, em aulas que acontecem em português e em guarani mbyá, língua local. A reforma da estrutura inclui um campo para atividades esportivas, salas de aula, refeitório e novos pavilhões.

A reinauguração contou com a presença da secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto e de seu corpo técnico, que visitou a unidade nesta quinta-feira (28/11), onde conversou com lideranças e com a população local, além de ver os esforços empreendidos pela Secretaria de Estado de Educação - Seeduc para tirar o projeto do papel.

— Quando cheguei à secretaria, em março de 2023, fiz uma reunião e prometi melhorias. Eu fui questionada se de fato faria tudo isso porque eles já vinham sofrendo há muito tempo. Desde aquele dia, trabalhamos para isso acontecer. O governador Cláudio Castro determinou e foi cumprido. Entregamos hoje uma escola totalmente reformada, ampliada e revitalizada, nós conseguimos atender todos os anseios. Agora, com a chegada do Ensino Médio Regular, vamos garantir mais educação junto à cultura deste povo, na mesma localidade onde eles residem. Além disso, determinei que os alunos da primeira turma de professores formados pelo Magistério Indígena sejam priorizados na contratação para dar aulas nesta escola. Esta é a forma mais fiel de manter a cultura e a tradição indígena — declarou a gestora.

Foto: Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

Um dos primeiros a construir o antigo colégio comunitário, há cerca de 37 anos, a liderança indígena da aldeia, Lucas Benite, representando o cacique Algemiro, que estava em outro compromisso, lembrou as dificuldades para levar um pouco de educação para Sapukai e como as coisas melhoraram quando o espaço passou a ser administrado pelo Governo do Estado e avanços foram iniciados. Falando primeiro em língua guarani, Lucas repetiu sua fala em português para os demais.

— Nós fizemos tudo sem ter um engenheiro ou profissional, carregamos tijolos, areia e cimento pra cá, tudo pensando em fazer uma escola, mas na época, nem eu entendia o valor e o que era a educação diferenciada, hoje eu vejo o resultado daquele tempo. Aqui, a gente conversa em nossa língua, mas queremos que os nossos filhos e os nossos netos estudem e alcancem seus objetivos também. Nossas crianças e adolescentes têm os mesmos direitos que as da cidade. Eles precisam sonhar e precisam realizar. Por isso, estamos muito felizes com a escola. Aqui é povo Guarani! — afirmou.

Para a subsecretária de Gestão do Ensino, Joilza Rangel, professora que é descendente de indígenas e que visitou o colégio em 2021 para ver as necessidades de melhorias, este momento representa um avanço significativo na valorização dos povos originários e da educação pública.

— Quem, como eu, veio aqui e encontrou um lugar só com uma casinha onde o atendimento era precário e que ter uma escola era um sonho, fica emocionado. Essa é uma das mais significativas entregas do Governo do Estado, por estarmos entregando dignidade para os indígenas. Eu preciso registrar que as pessoas que ajudaram a vencer as lutas dessa aldeia sabem que a professora Roberta Barreto e os que fazem a Educação estadual, hoje, tiveram muita sensibilidade. Nós vimos a emoção deles, essa é uma grande conquista para todos. Estou muito feliz! — disse a subsecretária.

Foto: Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

Pedro da Silva Aquiles, um dos netos do antigo cacique da aldeia de Sapukai, senhor João da Silva, que foi uma pessoa muito respeitada e querida por todos, merecendo sua foto estampada na fachada da unidade, destacou.

— Estamos muito agradecidos com a escola, com os esportes, com a direção e com os professores de fora da aldeia. Agora temos um colégio, que é importante pra nossa família. Esperamos mais de 25 anos pra ter essa escola pros nossos filhos estudarem por aqui mesmo — declarou.

Ildo Karai Mirim, outro neto do antigo cacique João da Silva, lembrou a importância de aprender dois idiomas.

— É uma escola bilíngue, então temos aulas em guarani até o 5º ano e depois em português com os professores juruás (não indígenas). Isso é importante para equilibrar, preservar nossa língua e levar os dois conhecimentos para os alunos. Agora, eu vejo que vai melhorar bastante — afirmou.

Para o diretor da unidade, professor Domingos Junior, a conquista é um marco na história de Sapukai.

— A comunidade já sofreu muito e hoje estamos virando essa página ao atender demandas de anos atrás, além do Ensino Médio Regular que vinha sendo pedido desde 2018, quando a primeira turma do Ensino Fundamental foi formada. Eles querem estudar aqui porque essa é uma escola bilíngue, diferenciada e intercultural, a escola é deles — disse o diretor.

Além da reforma e das novidades pedagógicas, a unidade recebeu diversos equipamentos para prática esportiva, incluindo tatames e kimonos para a prática de jiu-jitsu, um incentivo ao projeto que acontece na escola em parceria com o 33º Batalhão de Polícia Militar (Angra dos Reis).

A revitalização do Colégio Indígena Estadual Guarani Karai Kuery Renda reforça o compromisso do Governo do Estado e da Secretária de Estado de Educação com a preservação da cultura indígena e com a oferta de uma educação de qualidade. Desta forma, a Seeduc busca promover a igualdade e o respeito, dando aos jovens de todo o estado as ferramentas necessárias para que possam construir seu futuro e contribuir para uma sociedade mais justa e mais diversa.

As obras têm o objetivo de proporcionar mais conforto e qualidade para os alunos e profissionais da rede

O Governo de Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Educação (Seeduc), segue investindo em infraestrutura e entregando escolas que passaram por revitalização e reforma geral nos 92 municípios do estado. Nesta quinta-feira (27/11), foi a vez dos colégios estaduais Professora Maria Inocência Ferreira e o Doutor Moacir Meirelles Padilha, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. As obras têm o objetivo de proporcionar mais conforto e qualidade para os alunos e profissionais da rede estadual de ensino.

A secretária de Educação, Roberta Barreto, destaca a importância das reformas para a comunidade escolar.

— Estamos muito felizes de estarmos aqui hoje. Nosso objetivo é assegurar uma melhor infraestrutura para nossos estudantes e profissionais da educação. Temos o compromisso de oferecer um ambiente confortável, a fim de garantir o acesso e a permanência dos estudantes dentro da sala de aula — afirmou a secretária durante as entregas, acreditando que é fundamental que os alunos se sintam à vontade para aprender e se relacionar com os amigos e o corpo docente em um lugar limpo e bem cuidado.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

O Colégio Estadual Professora Maria Inocência Ferreira recebeu revitalização e pinturas da fachada, das salas de aula, administrativas e pedagógicas. Além disso, reforma do telhado, quadra coberta, biblioteca, banheiros. Ainda durante a visita ao Colégio Estadual Professora Maria Inocência Ferreira, a secretária, Roberta Barreto, também entregou a nova quadra poliesportiva para a escola que este ano completa 70 anos. Na ocasião, também foram distribuídos coletes para prática esportiva, meias, bolas e outros itens que buscam incentivar o esporte no âmbito escolar.

— Quero agradecer ao governador Cláudio Castro pela dedicação com a educação e por nos assegurar os recursos orçamentários destinados à infraestrutura — disse a secretária.

Foto: Divulgação - Seeduc-RJ

Já no Colégio Estadual Doutor Moacyr Meirelles Padilha houve a reconstrução dos espaços afetados pelo incêndio que aconteceu em 2015. Além da reforma geral da unidade escolar, com a construção de novo telhado, pinturas da fachada com identificação e salas de aula, administrativas e pedagógicas. A partir de agora, a comunidade escolar também tem um pátio revitalizado, instalação completa da rede elétrica, climatização e cozinha, refeitório e dependências novos.

A Secretaria de Educação segue trabalhando para levar mais qualidade e conforto para os alunos rede. 

Representantes do governo uruguaio conheceram as dependências do Colégio Estadual Jardim Marilice e fizeram a entrega de material didático

Uma visita esperada com muito carinho. Nesta quarta-feira (27/11), uma comitiva do Ministério da Educação e Cultura do Uruguai, liderada pelo cônsul-geral uruguaio no Rio de Janeiro, Alejandro Mongrell, esteve no Colégio Estadual Jardim Marilice - Intercultural Brasil-Uruguai, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Eles foram à unidade escolar para fazer a doação de materiais didáticos e promover o intercâmbio de culturas e informações, reforçando a parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ), a escola e o país sul-americano. O grupo conheceu a proposta da escola intercultural e ficou muito impressionado com a ideia e as iniciativas realizadas na escola. 

– Este tipo de programa ajuda a contribuir com a integração dos povos, de uma forma mais profunda, entendendo diversos aspectos da cultura, artes, história e de todas as áreas de conhecimento, para que todos tenham um futuro cada vez mais promissor – afirmou o cônsul-geral.

As escolas interculturais são grande sucesso na rede estadual de ensino. Prova disso são os excelentes resultados que essas instituições conseguiram no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com notas acima da média.

 O projeto, implantado pela Seeduc, alia as disciplinas da matriz curricular aos conteúdos específicos em uma determinada língua estrangeira. A proposta dessas unidades é que os alunos aprendam tudo o que está disposto na Base Nacional Curricular brasileira e conteúdos relacionados ao país com o qual a escola tem parceria, além da língua nativa daquela nação. Cada escola busca ainda desenvolver uma área do conhecimento específica.

– As interculturais, para além da formação acadêmica dos estudantes, fomentam o direcionamento do olhar para outra cultura como sendo diferente, parte da diversidade do mundo, e que merece respeito e também um entendimento especial, muito a partir da imersão que prevê essa iniciativa. São portas de oportunidades para o mundo, para permitir escolhas de futuros possíveis, com a escrita de histórias de sucesso – destacou a superintendente de Projetos Estratégicos da Seeduc, Maria Cristina de Oliveira Silveira.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

A comitiva conheceu todas as dependências do colégio, sendo recebida com festa pela comunidade escolar. Durante a entrega de livros e ações culturais, os uruguaios se sentiram em casa, ambientados com as características específicas da instituição, que aproxima os alunos da Baixada Fluminense do país vizinho.

 Além do cônsul-geral, o grupo foi formado ainda pelo diretor-geral de Relações Internacionais e Cooperação da La Administración Nacional de Educación Pública (ANEP), Héctor Enrique Goñi, e pela diretora de Planificação Educativa, Veronica Zorrilla de San Martín.

– Estamos aqui já planejando o ano de 2025, com a elaboração de um cronograma de trabalho, contemplando esta ideia de intercâmbio cultural, com trocas de informações e conhecimentos. Nosso intuito é criarmos a melhor maneira para que estes estudantes aprendam cada vez mais, e não apenas o idioma espanhol. Queremos que eles estejam cada vez mais familiarizados com a cultura de nosso país – destacou Héctor Goñi.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

A Seeduc mantém o programa das interculturais no Ensino Médio desde 2014. Atualmente, são 27 escolas em tempo integral, ofertando o ensino da cultura de vários países e o idioma, como inglês, espanhol, francês, mandarim, turco, japonês, italiano, alemão e russo. Tudo isso é possível graças a parcerias e acordos com embaixadas, consulados ou instituições da Alemanha, Argentina, Chile, China, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México, Paraguai, Rússia, Suécia, Turquia e Uruguai. 

– Estamos tendo uma excelente oportunidade de estarmos mais próximos e queremos estar cada vez mais inseridos na cultura uruguaia, com suas características e especificidades – concluiu a diretora-geral da escola da Baixada, Margareth Cataldi.

Alunos do Colégio Estadual Pedro Álvares Cabral realizam o ‘Tour da Colina’, e descobrem curiosidades sobre o tradicional clube carioca

Uma manhã repleta de história e muitas emoções. Os alunos do Colégio Estadual Pedro Álvares Cabral, de Copacabana, na Zona Sul da cidade, participaram do Tour da Colina, uma visita guiada ao lendário estádio de São Januário, do Clube de Regatas Vasco da Gama, e puderem conhecer mais sobre o clube e toda a sua história, de vanguarda, repletas de realizações, tanto na área esportiva quanto para a construção da sociedade brasileira

O “Tour da Colina💢 - 100 anos da resposta histórica com o CE Pedro Álvares Cabral” é uma parceria da unidade com o clube. A visita, criada pelo Centro de Memória do Vasco da Gama, foi conduzida por guias credenciados, que conduziram os jovens alunos para uma intensa e surpreendente viagem pela história do Gigante da Colina. O roteiro começou pela Espaço Experiência e passou pelo Busto do Almirante, estátua do Roberto Dinamite, estátua do Romário, Colégio Vasco da Gama, capela, mural do goleiro Barbosa e outras atrações do estádio, um patrimônio carioca.

– Conhecer um clube como o Vasco é muito mais que esporte. A instituição também tem uma importante história social e política, com contribuições em diversas áreas.  Saímos da sala de aula para aprender muito neste passeio, e ver a motivação destes jovens é contagiante – afirmou o diretor geral da unidade, Francisco da Silva Júnior. 

Foto: Ana Cabral - Seeduc-RJ

Fundado em 21 de agosto de 1898, o Club de Regatas Vasco da Gama é um dos principais clubes esportivos do país e do mundo, com diversas conquistas esportivas e também sociais. Em sua gloriosa história, além de muitas vitórias e títulos, destaca-se a luta pela igualdade e contra o preconceito, como os jovens estudantes puderam aprender nesta jornada, com iniciativas nas ações como a resposta histórica, tão aclamada pela apaixonada torcida cruzmaltina.

– Sou Vasco, minha família é Vasco e está sendo o máximo fazer o Tour da Colina. E aqui vemos toda a questão histórica, a luta pelos operários, pelas minorias. É muito apaixonante. O Vasco me escolheu e eu amo o Vasco – comentou Guilherme Alcântara, 17 anos, aluno da segunda série do Ensino Médio da unidade. 

O Estádio de São Januário é um capítulo à parte nesta história. Desde a sua história de fundação diferenciada – construída pela ação de torcedores – até a sua utilização ao longo do tempo como palco de grandes manifestações populares e marcos importantes para o país, a “Colina Histórica” se tornou muito maior que apenas uma arena esportiva, sendo parte da história política e cultural brasileira, tornando-se um verdadeiro patrimônio nacional. O surgimento de São Januário remonta à luta do Vasco e a sua política de seleção de jogadores sem preconceito racial, étnico ou social.

No local é marcado também na história do país. São Januário serviu como palco do comício de 1º de maio de Getúlio Vargas. Na ocasião, o então presidente do Brasil anunciou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as primeiras leis trabalhistas do Brasil. Lá também foi palco, por incrível que pareça, de três desfiles das escolas de samba, nos anos de 1935, 1943 e 1945.

– Estou muito feliz de em poder estar aqui, conhecer o estádio do meu time. É fantástico conhecer mais sobre o Vasco e todas as histórias deste lugar tão maravilhoso. Estou aproveitando todos os segundos – declarou Raí do Nascimento, que, aos 19 anos, estuda na terceira série do Ensino Médio da escola da Zona Sul.

Foi apresentada uma história repleta de grandes fatos e grandes personagens, como os Camisas Negras que, desde o mês passado, com uma Lei assinada pelo Governador Cláudio Castro, integram o "Livro de Heróis e Heroínas do Estado do Rio de Janeiro". Vale ressaltar que, em novembro, comemoramos o Mês da Consciência Negra.

– Nós estamos no mês da consciência negra, e nosso colégio tem vários projetos que trabalham essa herança da cultura africana, que inclusive foi o tema da redação do Enem deste ano. O Vasco foi pioneiro neste combate ao racismo, com um olhar diferenciado com as camadas mais pobres, desfavorecidas, e nossa escola também faz este trabalho permanente de inclusão e acolhimento – refletiu o diretor Francisco. 

Foto: Ana Cabral - Seeduc-RJ

A visita foi emocionante para todos, e mostrou uma realidade bem interessante do tradicional clube, muito além do esporte. Os estudantes puderam vivenciar a realidade de vários profissionais que atuam no clube, em diversas áreas, e que atuam para o sucesso da instituição.

– Está um dia de muita emoção para todos nós da escola, principalmente para mim, pois minhas melhores memórias afetivas estão relacionadas à este clube. O meu pai, que nos deixou ano passado, sempre me trazia aqui para torcer, e era muito especial estes momentos. Agora, voltar a este lugar, com minha escola, aprendendo muito sobre a história e a contribuição do clube para a sociedade, está sendo mágico – comentou Júlia Menezes, de 16 anos, aluna da segunda série do Ensino Médio. 

Uma aula prática de história e cultura, que transformou uma manhã de novembro numa experiência inesquecível para todos esses jovens.

A leitura é um portal de conhecimento e transformação. Foi com essa certeza que a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, esteve no Ciep 488 Ezequiel Freire, em Itatiaia, Região Serrana do Rio, para fazer a entrega de livros paradidáticos aos alunos da unidade escolar. Durante a visita, realizada nesta segunda-feira (25/11), a gestora também distribuiu kits esportivos, como bolas, cones e coletes de treino, e elogiou o projeto de criação de jogos digitais desenvolvido no laboratório da escola.

– Quem lê muito escreve bem. A gente costuma dizer que ler um livro é muito mais do que ter várias aulas de Literatura e Português. Vocês que fazem jogos digitais sabem da importância da neurociência, da importância que tem o cérebro ao fotografar, ao registrar. E quando você fotografa e registra vocabulário, gramática, acentuação, redação, você viaja para o local onde as histórias se passam. Espero que a literatura seja um caminho de transformação na vida de vocês – disse a secretária. 

Foto: Ellan Lustosa  - Seeduc-RJ

A diretora-geral, Angélica de Alvarenga Silva Souza, contou que a biblioteca da escola foi revitalizada e destacou que a unidade vem se transformando por meio de projetos de empreendedorismo e inovação digital, como o Laboratório de Jogos Digitais, equipado com computadores de última tecnologia, numa parceria entre a Seeduc-RJ, a Nissan e o Senai.

– Sejamos pontes na vida de todos os estudantes e nunca abismos – afirmou a diretora.

Roberta Barreto lembrou ainda que a leitura será muito importante para os estudantes no futuro, tanto para aqueles que farão as provas do Enem quanto para os candidatos a vagas em universidades privadas ou concursos públicos.  

– O mundo lá fora é cheio de provas. E a primeira delas é o Enem, a redação é uma das coisas mais pesadas. Então, é importante ler para conseguir escrever melhor, contextualizar e interpretar as questões da prova – comentou.

Foto: Ellan Lustosa - Seeduc-RJ

A secretária também ressaltou que a entrega do material esportivo vai muito além da atividade recreativa, da brincadeira. A ideia, segundo ela, é despertar nos jovens o gosto pela competição saudável e harmoniosa.

– Esse mundo da internet, das redes sociais, ele gera uma competição muito desigual. E aqui, na escola pública, a gente trabalha a igualdade de condições e de oportunidades. Por isso, a gente dá uniforme e material escolar igual para todos os estudantes – concluiu.

As entregas fazem parte das ações promovidas pela Secretaria de Estado de Educação a fim de melhorar a qualidade do ensino na rede, iniciativa que vem se repetindo em várias unidades escolares estaduais.  

Alunos atuam como representantes dos países da cúpula e ampliam seus conhecimentos sobre geopolítica

Mergulhar em temas globais e vivenciar o papel de representantes de diferentes nações do mundo. Foi com este objetivo que os alunos do Colégio Estadual Vicente Jannuzzi, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, simularam o G20 Social, chamado como ‘Juventude Global - Diálogos sobre o futuro através dos temas discutidos no G20’. O evento foi realizado nesta terça e quarta-feira (26 e 27/11) e teve a finalidade de promover o conhecimento sobre diplomacia e geopolítica, além de desenvolver nos jovens habilidades essenciais para a cidadania global.

A atividade proposta seguiu os protocolos oficiais do evento que aconteceu neste mês na cidade do Rio de Janeiro. No local, houve pequenas reuniões do G20, ambientação da escola para a cúpula de delegados dos países. Ao longo das apresentações, os estudantes estavam vestidos a caráter. Além disso, também tiveram apresentações artísticas de teatro e dança.

Foto: Sandra Barros  - Seeduc-RJ

O aluno Caio Edmundo Souza, de 18 anos, da 3ª série do Ensino Médio, fez parte da comitiva da Índia e trouxe na apresentação do seu trabalho temas relevantes do país.

– Falamos sobre formas de governos, mudanças climáticas, energia limpa e desmatamento. Assuntos que devem ser discutidos em todas as nações. Este evento foi muito importante e esclarecedor para mim – disse o jovem, contando que entendeu a importância do G20, após a realização da atividade. 

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

O Juventude Global contou com a participação de toda a comunidade escolar no colégio.

– Essas ações pedagógicas são importantes, já que garantem aquilo que ecoa por todas as nações. Que nossos alunos possam levar todo o conhecimento adquirido e, com isso, consigam transformar o mundo, tornando-o mais sustentável, mais justo e igual – afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto. 

Secretária Roberta Barreto esteve presente para distribuir kits esportivos e inaugurar a quadra do Colégio Estadual São Francisco de Assis, no bairro Jororó

Após vários anos em busca de uma reforma estrutural, o Colégio Estadual São Francisco de Assis, no bairro Jororó, em Magé, na Baixada Fluminense, está de cara nova. A unidade passou por revitalização e ganhou uma belíssima quadra de esportes, inaugurada nesta sexta-feira (22/11).

Para celebrar o feito, a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, esteve na unidade e aproveitou para distribuir kits esportivos compostos por bolas, coletes e material de treino. O evento contou ainda com a presença de diretores e autoridades locais, que foram agraciados com apresentações artísticas e culturais dos alunos.

— Fico muito feliz em poder entregar algo que vai fazer a diferença no cotidiano escolar. Esse espaço vai além da melhoria. É na quadra que os estudantes vivem a amizade e fazem festivais. Aqui é o encontro da comunidade escolar, é um espaço de acolhimento e de desenvolvimento humano — afirmou a secretária.

A gestora lembrou que a reforma, especialmente a inauguração da quadra, é o resultado do trabalho da antiga direção do colégio, que batalhou anos por essas conquistas para a comunidade escolar, por isso, a professora Gelcineiva Cardozo Bastos, ex-diretora da unidade, teve seu nome imortalizado na placa de inauguração.

Foto: Sandra Barros  - Seeduc-RJ

— Vocês, alunos, tiveram uma ex-diretora que lutou muito por melhorias nessa escola e hoje está sendo homenageada. O legado dela vai ficar pra sempre no nome desta quadra. Então, contem conosco, com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, para ajudar a edificar o projeto de vida de cada um de vocês — concluiu.

Ao final, a secretária endossou seu pedido para que as equipes técnicas da Seeduc sigam visitando os colégios para conversar com alunos e servidores, vivendo o “chão da escola”.

A atual diretora da unidade, Monique Barbosa Peçanha, lembrou que a escola tem mais de 180 alunos dos ensinos Fundamental e Médio e que a obra mudou o olhar dos estudantes.

— Essas reformas são de grande valia para nossos alunos. Eles estão encantados. A estrutura estava péssima, muito ruim, mas graças a Deus a reforma ajudou bastante. Afinal, todos gostam de estar em um lugar organizado, pintado e direitinho — disse a diretora-geral.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ

As entregas fazem parte das ações promovidas pela Secretaria de Estado de Educação a fim de melhorar a qualidade do ensino na rede, ação que vem se repetindo em várias unidades estaduais.

Completando o evento, a equipe do programa Seeduc + Perto também esteve presente para atendimento ao público com mais de 50 tipos diferentes de serviços, como solicitação de documentos, matrícula, movimentação de pessoal, quadro de horários, pagamentos, auxílios e benefícios, escolas extintas, direitos e vantagens, aposentadorias e transporte escolar. Além deles, a Secretaria de Estado de Trabalho, a Fundação Leão XIII e o Detran também apoiaram a iniciativa.  

O evento reuniu estudantes de 101 escolas a fim de estimular a troca de experiência e destacar sua importância para o colegiado

Um momento de muito aprendizado, com o objetivo de promover o protagonismo juvenil. Nesta sexta-feira (22/11), o Ciep 333 Cacilda Becker, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, recebeu o 3º Encontro de Gremistas, que reuniu alunos integrantes de grêmios estudantis de 101 escolas da rede estadual de ensino da Baixada Fluminense. A iniciativa é desenvolvida anualmente e tem o intuito de estimular a troca de experiências entre os estudantes e evidenciar sua importância para o colegiado.

A secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, destacou a relevância do grêmio para o sucesso de uma comunidade escolar.

– A participação desses estudantes é fundamental, pois possibilita que eles representem seus interesses dentro dos muros da escola. Além de dar voz oficial às demandas estudantis frente à gestão escolar, defendendo as pautas dos demais – afirmou a secretária.

Foto: Victor Mortatti - Seeduc-RJ

Durante o evento, os jovens participaram de dinâmicas pedagógicas com temas importantes para a atualidade como racismo, sustentabilidade e inclusão social. Além disso, os presidentes dos respectivos grêmios entenderam mais sobre a sua missão dentro do colegiado e a responsabilidade de caminharem junto à direção da escola.

 – Gostei muito de participar deste evento que a minha escola promoveu, principalmente de poder olhar as ideias que são desenvolvidas pelos outros gremistas nas suas unidades escolares. Por exemplo, vamos implementar na nossa escola a iniciativa da gincana que recolhe lixo, realizada num outro colégio – contou Laura Celeste, de 16 anos, que é estudante do Ciep 333 e adorou conhecer diversos colegas que têm o mesmo papel que ela na comunidade escolar.

Foto: Victor Mortatti - Seeduc-RJ